22 fevereiro, 2007

Ao Pé do Ouvido!

Tantas coisas, causos e tramas,
segredos, palavras e dramas,
falamos ao pé do ouvido!

Ao pé do fogo de chão,
na cama, na mesa, ao telefone,
deixamos nossa emoção
fluir feito um rio,
feito saudade no cio,
no beijo, na orelha,
na teia dos teus braços!

São tantos os lamentos,
desejos, beijos e momentos,
que mal posso acreditar,
que todo o vexame
foi por eu ter falado,
que a cor era vermelha
e a camiseta, tamanho Ge!

Fui tão numa boa,
que nem percebi
o galope da fera,
agredida e ferida
na emoção desmedida,
de quem não tem o tutano
da certeza e da confiança,
e que não pode acreditar,
que enfim, está sendo amada!

Lamento, mas achei graça
dessa grande palhaçada,
pois embora eu reconheça
o valor desse aconchego,
nada fiz que não pudesse
te falar ao pé do ouvido!

Imagina se eu falasse
com o sabor de outras palavras!

O que seria a tua vida?

21 fevereiro, 2007

Terça de Carnaval!

Eliz, minha querida Eliz,
como podes levar assim
a tua vida, fazendo de um nada
um campo negro de batalha!

Qual a vitória dessa inglória
luta sem mortalha,
que só quebra o encanto
da tua saudade?

Que esforço,
para te agasalhar ainda,
na ternura das lembranças
que um dia tivemos juntas!

Triste te saber sem brilho,
sem a alegria no teu olhar,
apenas se deixando levar
pela ação troglodita da desdita
que te acerca, cerca e te cuida!

Que culpa tenho minha querida,
se eu guardo o teu segredo,
e se ainda me deixas refletida
na emoção do teu olhar!

Se estou errada,
use óculos escuros
ou desarme teu coração,
deixando um outro amor entrar,
claro, que não seja o meu,
pois esse já é passado!

Será?
Tempo de Alegria

Entre amigos passei esse feriado,
curtindo cervejas e churrascos
assados também pela madrugada.

Fogo de chão a noite inteira,
iluminavam o rio aos nossos pés,
enquanto vozes desafinadas,
mas empolgadas, cantavam,
lindos versos de amor!

Belos dias que brincamos
entre copos, pratos e saladas,
a folia inocente dos amigos,
que sem stress, cruzavam por lá
o tempo inteiro, bebericando
o mate, a cerveja e o butiá,
que de tão bom parecia o néctar
dos deuses e dos fantasmas,
que habitam aquele Rio Ibicuí!

Foram dias de comidas,
carne, milhos e bebidas.
sem nunca ter havido
sequer uma desarreia
que fizesse correr ao rio
por extrema falta d’água!

Foi bom demais e agradeço
todo o apreço da Rose,
da Nica, da Inara,
do Zé e da Sandar,
que se esmeraram
como poucos, na arte
de nos receberem!

Devo essa com certeza
e na falta de outras palavras,
deixo nesse poema
a minha estima registrada!

Obrigado meus amigos
pelo tempo que passei,
sem stress, junto a vocês!



15 fevereiro, 2007

Amigos!

Hoje resolvi divagar e brincar um pouco com as palavras....kkkkkkk!!!
Um abraço e bom carnaval para todos.

Quando não ouvimos o som das palavras, mas sentimos a emoção a nos penetrar a alma e o coração, por certo teremos alcançado o êxtase da contemplação!
A vida adulta e madura faz-se atraente e sem querer, passamos a editar a nossa própria estória, com uma outra escrita!
A vida da-nos outra chance, quando o amor acontece não mais afoito, mas apaixonado, não mais enlouquecido, mas extremamente sedutor, onde entre o corpo e a emoção desapertada, o coração se alia ao encanto das palavras, refazendo uma outra caminhada ainda não percorrida!
É nessa hora então, que conhecemos a felicidade!

13 fevereiro, 2007

PÔH ELENARA, VI O ACRÓSTICO QUE VOCÊ FEZ PRA HELIANE SAMPAIO, NOSSA, MUITO LINDO. POR FAVOR, FAZ UM PRA MIM. HELIANE OLIVEIRA.
BZZZZZZUUU!!!

Mas bah!!!!
Eu!!!!
Será que eu consigo.....eheheheheheh!!!
Vou ver o que posso fazer!!
Um abraço!

Cheguei e fiquei aqui pensando como resolver essa "sinuca de bico" que você me colocou....Como fazer um Acróstico do nada se eu não conheço você???
Que palavras eu usaria para dar identidade a esse teu pedido...
Pensei, pensei, pensei e achei uma saída.
Se são duas diferentes, faço então uma poesia realçando a situação.....eheheheheheh!!!!
Eis o que resultou desse teu pedido, que no fundo eu adorei, pela espontaneidade e carinho!
Um abraço e seja bem vinda ao meu Orkut!
Como prenda, quero o teu comentário no meu Blog "PHOEMAHS"!

São Duas!

Se fosse uma eu diria,
que basta apenas um sorriso!
Se fosse duas saberia,
que és apenas miragem!

Se fossem duas em uma,
uma seria bruxa
e outra fada madrinha,
ou quem sabe anjo duende,
ou duende anjo mulher!

Qual das duas me inspira
a buscar mais fantasia,
se a primeira que chegou
como quem chega do nada,
ou a outra que aportou
de poltrona e camarote
no rastro da poesia
que eu fiz para Heliane!

Que fazer numa hora dessas,
se são duas Heliane,
a primeira que é Sampaio,
e a segunda Oliveira!

Sina triste da emoção
poemar duas mulheres,
que sequer eu as conheço
pelo andar ou por olhar,
mas por obra do destino
se fizeram majestades,
nesses versos de improviso!

Sou então um velho espelho,
refletindo dois sorrisos!

12 fevereiro, 2007

Anjo Inocente!

No asfalto uma flor inocente,
levada pela mão indecente
do jovem que sem coração,
decepa em vários pedaços
um corpo frágil no chão!

Criança, anjo menino,
que a dor dos homens feriu,
deixou marcas na alma
de quem sem querer assistiu,
a morte pedindo socorro!

Que dor infame, eu sinto,
ao ver a pobre criança,
ficando em cada pedaço
dessa faixa percorrida,
entre carros e meio fio,
com sangue escrevendo
um nome: João Hélio!

Poema feito em homenagem a João Hélio Fernandes,
morto barbaramente no Rj.

11 fevereiro, 2007

O Último Trem!

Você que não vem,
Você que não chega,
Você que não quer,
Fique assim, assista,
Fique assim, calada,
Morra de vontade
E se morda de inveja!

Você que se nega,
Você que não tem
Pra lembrar uma saudade,
Brinque de se esconder,
Que um dia os fantasmas
Da tua vida te pegam,
E reviram tua vida
Como um saco de batatas!

Nada terá sobrado,
Senão o odor fétido
Das tuas batalhas
Já vencidas na origem!

Venha pra vida,
Quebre paradigmas,
Solte tuas algemas,
E não fique assistindo
Pela janela fechada,
A banda da vida passando!

Quebre o vidro que se embota,
Que atrapalha e não nota,
Que a vida está cruzando
Sem fazer uma parada!

Pegue o tranco e se agarre,
Pois o trem está passando,
E pode ser a última cruzada,
Nessa linha conhecida!

07 fevereiro, 2007

Palavras!

Tô cansada,
tô pregada,
tô um trapo!

Êta vida danada
de chegadas
e partidas!

Não resta nada,
exceto papéis
repleto de palavras!

Rasgo tudo
ou guardo todas
as minhas emoções, letradas!

06 fevereiro, 2007

É doce!

É doce o mel das palavras,
é doce o mel da emoção,
é doce o mel do abraço,
é doce o mel do cansaço,
é doce o mel do amor!

É doce o mel da saudade,
é doce o mel da verdade,
é doce o mel das lembranças,
é doce o mel dos poemas,
é doce o mel do amor!

É doce o mel da minha fantasia,
é doce o mel da minha alegria,
o mel é tão doce,
o doce, é o mel do teu amor!

Que delíciaaaaa!!!
Heliane!

Tuas palavras
uma gostosura,
uma guloseima,
um pudim de leite Moça,
que eu adoro,
mas não faço!!

Que delíciaaaaaa!!!!
Balanço!

Beijos pra lá,
beijos pra cá,
copia aqui
e cola acolá!

Ah, se o amor fosse assim,
sem hora para ter fim!

Fácil como são as palavras,
que vão para lá
e retornam pra cá,
assim, feito balanço,
feito gangorra,
que vai e que vem,
feito pêndulo
que hipnotiza!

05 fevereiro, 2007

Novamente BoM dIa!

Pois é, desliguei o computador e deitei,
mas quem diz que eu dormi...

Fiquei de um lado para outro e voltei,
mas quem diz que te encontrei...

Fiquei então com as palavras e escrevi
mais um verso emocionado!

Sou assim, o quê fazer...,
se só agora eu despertei,
atrasada por demais,
quase queimando a hora!

Vou tirar fotografia
conservando o meu sorriso,
pois é nele que reflete
toda a minha alegria!

BoA tArDe querida!
Seca?

Mesmo com toda essa chuva caindo,
meu corpo não perde o perfume,
fica feito terra molhada e assume
o rito e o risco do teu toque!

Controlar mesmo o quê,
se ele chora a lágrima da vida
e brota feito um vulcão, da mão
que se assanha e toma, num gole,
feito uma boca esfomeada,
a vida que dela escorre, me engole!

Mesmo que a estação seja de seca,
me toma, me olha, me beija, me come!

Faz-se chuva no sertão!
BoM dIa!

Pois é, desliguei o computador e deitei,
mas quem diz que eu dormi!

Fiquei de um lado para outro e voltei,
mas quem diz que te encontrei...
Fiquei então com as palavras e escrevi
mais um verso emocionado!

Sou assim, o quê fazer...,
se só agora eu despertei,
atrasada por demais,
quase queimando a hora!

Vou tirar fotografia
conservando o meu sorriso,
pois é nele que reflete
toda a minha alegria!

BoA tArDe querida!

03 fevereiro, 2007

Meio a Meio!

Quem fala que ama ao teu ouvido,
mente com a maior cara lavada,
faz-se de boba esquecida,
meio tonta e se escapa,
engorda o ego e se safa
com a maior cara de pau!

É Amélia todo o dia,
limpa casa, faz comida,
joga cartas e toma mate,
mas com a maior cara de pau
trai sem pedir perdão!

É bem assim meu amigo,
essa que rodopia
e dança contigo,
passeia na corda bamba
e se atira pros meus braços!

Estranho esse convívio
de metades meio a meio,
pois ainda eu não sei,
quem fica com a parte podre!

01 fevereiro, 2007

Vem!

Se meu verso chora
uma outra saudade,
meu coração sacode
a poeira e explode
de alegria ao sentir
que chegou à hora
da minha felicidade!

Ainda é nova para mim
essa emoção que eu sinto,
mas sei e pressinto,
que tudo muda de vez!

Sou de novo esperança
nessa espera de você,
que chegou à minha vida
numa troca de palavras!

Vem sem pressa e me instiga
a mais uma vez
te cantar em poesias!

Quero!

Quero mais que ontem a emoção das tuas palavras, sejam elas nos versos que me escreves ou na delicadeza mimosa de me ouvires sem perguntar nada.
Quero sentir meu corpo serenar na simples leitura do que o teu coração dita, e ficar no aconchego emocional, que teu sorriso me deixa, quando sorris para mim.
Quero entardecer no teu abraço que me acolhe e sem pressa deixar a lua cheia chegar ao pé da na minha janela, e dela poder tirar a fantasia da qual o poeta se abastece.
Quero ficar ao teu lado como se não existisse a distância que nos aproxima, pois dela fazemos o toque e o charme da emoção que sentimos e que se desprende, sempre que nos fizemos poesia!
Quero as madrugadas iluminadas e coloridas, no rastro das nossas palavras, que surgem aos borbotões, na tela plana do meu computador, que teu sorriso enfeita a todo o momento.
Quero tão somente, tudo!