23 abril, 2007

Cheiros e Sabores de Mãe!

Mãe sinto cheiros e sabores,
do pão sovado feito em casa
sempre uma vez na semana,
da carne de panela acebolada
de sabor inigualável, que fazia
do almoço grande festa!

Da massa cortada a máquina,
do suco de beterraba,
do quibebe de abóbora
e do doce de ambrosia!

Da polenta cortada a linha,
bem ao modo italiano,
da salada de radiche
com sal e muito vinagre,
de sabor bem agre doce!

Mãe eu sinto todos os sabores,
da rosca com açúcar e canela,
do bolinho de chuva com café
bem preto, passado no capricho,
do pastel de carne bem feito,
e das bolinhas de almôndegas
com alho, cebola e pimenta a gosto!

Sinto sempre esses cheiros,
quando ando por aí,
só não sinto o teu perfume
e o calor do teu abraço!

Por que tinhas que partir
assim tão jovem, deixando
esse vazio no meu olhar
e essa saudade do teu cheiro!

Não gosto dessa saudade,
sinto falta e sofro muito,
não tenho mais esses cheiros
de amor ao meu redor!

Que droga!

19 abril, 2007


Pombo Correio!

Não peça notícias de mim
a quem quer que seja,
mate no peito essa dor,
sofra essa saudade,
mas não use pombo correio,
para saber da minha vida!

Não quero saber de nada,
que possa vir de você!

O que foi, hoje é passado,
e guardo do meu jeito,
essa doce dor de saudade,
que me embala e me aquece,
sem que eu precise remexer
nas dores dos meus fantasmas!

Não preciso de informante
pra saber do teu amor!

Deixa assim, pois é melhor!

16 abril, 2007

Fatalidade!

Morreu no asfalto a menina
moça, mulher, inocente criança
sob as rodas sem controle
de uma moto desgovernada!

Caiu no chão sem nada fazer,
a inocência massacrada
pelo impacto da velocidade,
que rouba em cada esquina
mais um sorriso inocente!

Quando vamos entender,
que a vida é bem mais
que um velocímetro no limite!

Quando?

Poema dedicado à Ana Paula Perlin
que faleceu inocente num trágico acidente!
Eu Vou!

Se a vida agora é urgente,
a urgência me obriga
a não deixar na adega
da minha vida, guardada,
como lamento e sina,
a saudade que assassina
cada verso que escrevo!

Chega de ficar guardando
enclausurado no meu coração,
o teu apelo, o teu chamado,
que me pos na tua cama,
uma outra vez, escondida!

Que caia o mundo em cima,
que nem estou aí,
pois tudo se vai
quando estou aí contigo,
aconchegada no teu corpo!

Hoje eu não espero
mais o teu chamado,
a porta está aberta,
é só eu querer entrar!


07 abril, 2007


Poucas Palavras, Muita Emoção!
Quem é Ana, Lee ou Analy?

Quem saberá nesse universo grandioso da comunicação, que atinge corações e almas fora ou no aconchego de um lar!
Quem saberá compreender e acolher esse olhar notívago que se perde e se acha entres as estrelas que iluminam a noite e que com a sua aura de luz se confunde na Via Láctea em milhões de pontinhos luminosos, senão ela própria, essência da vida, descoberta e voz das suas próprias contradições!
Quem, senão ela que se descobre menina, carente nas descobertas, assustada na sua solidão e profundamente lúcida nos seus conflitos!
Quem senão ela, a partir de agora mais mulher, mais completa, ciente das suas descobertas, daqui para frente não só emoção, não só coração, mas um pouco mais de razão, sem, no entanto perder a sua delicadeza de coração e alma!
Depois desse “time” tua emoção terá muito mais alegria, será mais leve, e solta no teu sorriso e com certeza, teu olhar deixará de escancarar essa tristeza!
Tua emoção e lagrimas se fizeram nossas, e por ser assim, deixo que a emoção me leve a escrever essas palavras!
Valeu Ana, Lee ou Analy, ou quem seja você no meio de tanta emoção!