26 maio, 2007


Filho do Coração!

Daniel, Dani, Down, anjo criança,
afeto nascido no ventre aquecido,
pelo querer mais afetivo
de dois corações femininos!

Mães mulheres, sedentas de amor,
acolhem em seus braços abertos
esse ser indefeso, dispostas a tudo,
por esse menino bendito!

Graça alcançada são duas guerreiras,
lançando pro alto o grito materno
que cada mulher carrega no corpo!

Duas meninas com cara e coragem,
semeando esperança, que esse mundo
tem jeito nas formas de amar!

Preta mulher, mãe amorosa,
Neca mulher, mãe extremosa,
ambas mulheres, mães do Daniel,
que linda criança, Deus escolheu!

Elenara Castro Teixeira
http://phoemahelenara.blogspot.com

12 maio, 2007


PÃE!

O que faz um homem ser PÃE,
senão a sensibilidade e a emoção do amor!
O que faz um homem ser PÃE,
senão a grandeza e a sabedoria!
O que faz um homem ser PÃE,
senão o caráter e dignidade!
O que faz um homem ser PÃE,
senão a coragem e a fé!
O que faz um homem ser PÃE,
senão a grandeza do ser HOMEM!

Admir pela tua alma feminina, amorosa e linda,
que soube acolher em teus braços uma vida inocente,
colocando amor, cor e brilho
no coração de uma mulher,
que um dia foi menina,
foi criança,
foi bebê,
tua filha Analy!
Tua atitude digna permite que amanhã também seja o teu dia!
Parabéns PÃE!


08 maio, 2007


Analy!

Grandes pessoas se revelam nos detalhes, nos momentos de pressão estrema, nos limites das suas forças e neles se descobrem melhores, outros sucumbem nas suas próprias dores e mazelas, e se aliam para o resto das suas vidas em verdadeiros rosários de lamentações!
Tua índole, tua alma, forjada nos exemplos dos teus amores singulares, sem dúvida nenhuma te alçou ao patamar das criaturas diferenciadas e por ter sido justamente assim, teu coração se fortaleceu na emoção e no aconchego de quem te tomou aos braços e a deixou assim, humana, lindamente sensível, a ponto de achar um tempo para escrever para alguém que nunca viu, simplesmente para dizer que as suas palavras a emocionaram.
Assim são as pessoas lindas de alma!
Tu és assim!
De coração agradeço as tuas palavras!
Bjs!

07 maio, 2007


Mesmo que em cada passo da minha vida
eu tenha deixado um pouco das minhas forças,
jamais perdi a crença
no amor,
no sonho
e na paixão!

Estou assim,
um pouco
como essa imagem!

Para Sempre!

No começo foi encantamento,
misto de sonho e paixão,
puro arrebatamento
de corpos e palavras,
e sem medo te chamei de amor!

Acolhi tua emoção,
como se fosse a minha alegria,
e chorei junto contigo
as dores da tua tristeza
e ao natural, fui tua amiga!

Agasalhei como afago
e carinho parte da tua família,
e sem nenhum problema,
acreditei no para sempre
indo em busca do teu sonho!

Disse amém para o presente
com parte da minha vida,
e como “Dom Quixote" de saia,
saí em frente com minhas lanças e sonhos,
livrando dos teus caminhos,
teus fantasmas prussianos!

Que batalhas enfrentei,
na crença do teu amor,
deixei glórias para trás,
sorrindo por te querer,
sem ligar pras minhas perdas,
pois tu eras o meu amor!

Que viagem eu cometi
na overdose dos teus lamentos!

06 maio, 2007


Meia Vitória!

Descobri nessas eleições que sou mulher para viver as emoções pôr inteiro, completas, visceralmente impregnadas de vontade, garra e alegria, nunca pelas metades!
Reeleger o Presidente LULA foi o máximo da minha satisfação política e pessoal, foi a confirmação da minha militância de anos a fio, que forjou a minha consciência social para com esse povo tão necessitado, que nos da exemplos de sobrevivência pôr esse Brasil a fora!
Mas a eleição de Olívio Dutra para Governador do Estado do Rio Grande do Sul!
Ah! Essa deixou o meu coração amargurado, tão dolorosamente magoado, que lágrimas embaralharam o meu olhar, em plena festa pela reeleição do nosso Lula.
Acabrunhada pelo sentimento de não ter podido eleger o nosso “Galo Missioneiro” para o governo do Rio Grande do Sul, numa segunda chance de parceria com o Presidente Lula, foi à razão maior da minha dor.
Deixei em silêncio a festa que se iniciava em frente ao Comitê Central e com a minha bandeira, orgulhosamente carregada em minhas mãos, caminhei solitariamente a pé para minha casa, como se fosse assim, possível esquecer, que ali naquele momento eu estava sofrendo muito mais que em qualquer outro dia, das minhas andanças de vitórias e derrotas, onde me fiz militante de um sonho e de todas as minhas verdades!
Enquanto caminhava, chorava!
Reflexões!

Começa assim, aos poucos, as pequenas traições!
Um olhar vago sem palavras, silencioso e tão tocante, como os próprios pensamentos que permeiam muitas noites insones, onde o único barulho é o do corpo cansado, revirando-se dolorido, com cuidados para não acordar, quem alheio, dorme ao lado!
Uma negativa explícita para não querer falar sobre os tormentos e fantasmas que lhe queima a alma e lhe rouba a paz, deixando exposta de modo tão cruel, a dor e a perda daquele sorriso tão pleno da ternura de outrora!
Um sobressalto nervoso por conta de um simples e corriqueiro encontro, em meio às ruas da cidade e que se revelou terno e carinhoso, tão sentido no abraço que trocamos!
Uma saudade, uma chamada, uma confissão, onde foi que ficou o término da nossa estória?
Onde!

03 maio, 2007

Essa Tal Modernidade

Não brinca com o telefone,
ele tem rastro e deixa pegada,
tem memória e viva voz,
posso bem não apagar tua chamada!

Deixa quieto quem se esconde,
quem se esquiva de passar
na tua porta, posso bem querer
entrar e não querer sair,
e aí como vai ser?

Nem quero imaginar!

02 maio, 2007

Rivaiver!

Não deixa tua mão na minha,
posso não querer tirar
e depois como vai ser?

Vamos ter que ir em frente,
na minha ou tua casa,
teremos que nos encontrar?

Não arrisque teu apetite,
posso querer dividir a tua fome,
aí Deus nos acuda
com o que vai acontecer!

Ta frio e a tarde é longa,
bem a gosto de quem foge
da mesmice e da fadiga!

Que bom que assim podemos
reviver o que perdemos!