21 fevereiro, 2007

Tempo de Alegria

Entre amigos passei esse feriado,
curtindo cervejas e churrascos
assados também pela madrugada.

Fogo de chão a noite inteira,
iluminavam o rio aos nossos pés,
enquanto vozes desafinadas,
mas empolgadas, cantavam,
lindos versos de amor!

Belos dias que brincamos
entre copos, pratos e saladas,
a folia inocente dos amigos,
que sem stress, cruzavam por lá
o tempo inteiro, bebericando
o mate, a cerveja e o butiá,
que de tão bom parecia o néctar
dos deuses e dos fantasmas,
que habitam aquele Rio Ibicuí!

Foram dias de comidas,
carne, milhos e bebidas.
sem nunca ter havido
sequer uma desarreia
que fizesse correr ao rio
por extrema falta d’água!

Foi bom demais e agradeço
todo o apreço da Rose,
da Nica, da Inara,
do Zé e da Sandar,
que se esmeraram
como poucos, na arte
de nos receberem!

Devo essa com certeza
e na falta de outras palavras,
deixo nesse poema
a minha estima registrada!

Obrigado meus amigos
pelo tempo que passei,
sem stress, junto a vocês!



11 comentários:

Anônimo disse...

Querida!
Achei um barato esse teu poema.
Passar dessa forma o carnaval é tudo que eu gostaria, mas que sempre me foi impossível fazê-lo devido ao tipo de trabalho que tenho nessas datas.
Maravilhoso passar entre amigos, junto ao rio, comendo e bebendo e cantando lindos versos de amor.
Deve ter sido o máximo, não é mesmo!
Ah, ontem saiu um poema teu no Diário de Santa Maria que eu chorei de tão comovida que fiquei ao ler, "Anjo Inocente".Triste, mas lindo!
Tu és demais, minha linda!
Parabéns e um abraço!

Elenara Castro Teixeira disse...

Realmente eu amei passar entre amigos, esses dias de carnaval.
Foi muitoooooooooo bom!
Bom demaaaaaaais!!!

Anônimo disse...

E os peixes, onde ficaram....kakakak!!!
Na beira-rio tem que haver ao menos lambari frito!
Bjs!

Elenara Castro Teixeira disse...

Sequer atiramos linhas ao rio, mas saboreamos um peixe a escabeche delicioso, feito pela Sandar que estava de arrepiar o paladar de tão bom que era.
Uma delíciaaaaaaaaaa!!!

Anônimo disse...

Isso é que é passar bem as folias de carnaval.
Sorte a tua....

Anônimo disse...

Parece ser um lugar mágico, com duendes, fadas, anjos e arcanjos e com certeza sem nenhum fantasma, exceto o "Fantasminha Camarada", que é do bem e nosso amigo.
Fico feliz que curta esse tipo de programa. Eu também acho do bem.
Um abraço!

Anônimo disse...

:*♥*:
Pode deixar que vou mostrar a todas teu o orkut...
Amei o poema...
Não sabia desses teus dotes...
Muito legal, parabéns...
Bjs no coração!

Anônimo disse...

Lindinha....eheheheheh!!!
Ameeeeeeeeeeeei seus poemas!!!!!!

Anônimo disse...

Legal demais!
Quase consigo ver o festerê que deve ter sido esse acampamento.
Ah, eu amo butiá de paixão..rssss!
Um abraço apertado.

Anônimo disse...

Valeu Elenara!

Não tem que agradecer,
eu que peço desculpas
se por vez fechei a cara.
É meu jeito meio estranho,
assusta quem não conhece.
A vida tem me calado,
mais tenha a certeza,
tu caiu no meu agrado.
Gosto de gente disposta,
que não tenha nojo de pisar na bosta.
Que pegue a lingüiça com os dedos,
engraxe os beiços,
de um sorriso faceiro
quando enxerga a gamela
que vem cheia...
úbere,
coração
costela de ovelha
e uma lavoura de milho verde
assando na grelha.
A ceva correndo frouxa,
que nem desarreia com caganeira,
pra completar um butiá,
oigalete frutinha matreira
ainda bem que vem sem caroço
já viu aquilo engasgar no pescoço,
e não falar a noite inteira.
Valeu, por tudo,
pelos reinos...
principalmente pelas brincadeiras.
Te espero no próximo verão
com um baita fogo de chão ( com lenha alheia)
mais lenha boa é que nem beijo roubado
pega fogo até pelos lados.
O chimarrão vai ta cevado,
o butiá bem conservado
a ceva bem gelada
e uns dez metros de lingüiça
tostando na grelha!

Elenara Castro Teixeira disse...

Inara!
Caiu-me a bunda e os queixos pela surpresa do teu poemar.
Que lindo te descobrir assim tão perspicaz, atenta ao teu redor, assim tão sensível em meio a essa natureza linda e tão agreste.
Pouco nos falamos é verdade, mas com certeza tuas palavras vão para sempre poemar a minha emoção, pois vou guardar no coração essa alegria e sempre que eu ouvir o canto de um Sabiá Laranjeira, eu vou lembrar que um dia ouve um rio em minha vida, que deixou não apenas peixe, mas a alegria eterna de um carnaval festivo.
Valeu minha pequena grande poetisa!
Adorei o laço das tuas palavras, encantando a minha saudade!
Parabéns!