
Mãos!
Arranhei minha alma,
com as tuas garras
de anjo despedaçado,
de emoção repartida
e asa quebrada!
Decepei meu sorriso
de feitio escandaloso
que sempre escancarava
certezas do meu amor!
Que faz um desamor
atravessado no caminho!
Hoje sou verso e reverso
da tua paixão maculada,
nada mais do que silêncio
nessa luta que me impus!
Calo minha voz e de vez
faço a jornada de quem
se afasta pra morrer!
Dou a mão à palmatória!