03 novembro, 2007

Outro amanhã!

Sofro todas as dores do amor
que te fez doente e tão aérea,
dividida em mil facetas
como uma estrela cadente
que se parte, se apaga e cai!

Sofro minha vida com os ais
das minhas culpas,
com meus medos e fantasmas,
que rabiscam como agulhas
minhas noites insones,
deixando meu corpo
cada vez mais carente
do teu abraço!

Vivo hoje a solidão e a falta,
até da inspiração, que outrora
tão presente em minha vida,
tinha vez e hora para
te cantar em prosa e verso,
e com toda a minha alegria,
te amar e saudar com poesia!

Estou batida e sem saída,
vivo e espero outro amanhã!

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