Vi passar ao largo,
rumo avenida acima
com uma aparência cansada,
quase arrastada pela ressaca
desse presente amargo,
a parte boa da minha vida!
Emocionada acompanhei
teus passos atravessando a rua
rumo ao portão daquela casa,
que não é bem tua casa,
mas que abriga tuas memórias,
teus fantasmas e fantasias!
Longe e também tão perto,
ali numa mesa de bar,
lembrei das nossas estórias
e com água mineral,
brindei todas as vitórias
da nossa vida conjugal!
As tristezas apaguei,
porque só quem amou
com amor o seu amor,
consegue refazer o caminho
e dar um novo carinho
para essa saudade,
que não chega a machucar!
9 comentários:
Ah essas mesas de bar!!!!
Quanta conversa entre um copo e outro...
Quanta...
Que trajetória linda, que percepção sensível do outro. Admiro profundamente essa tua capacidade iluminada de olhar o outro com os olhos da alma.
Teu poema é limpo, claro e emocionado. Basta fecharmos os olhos para percebermos toda essa caminhada...
Fiquei imaginando essa pessoa chegando na sua casa e como você falou, não sendo a sua casa... Que imagem poética!
Mil imagens podemos fazer!
Lindo, lindo, lindo.....
Que coisa mais linda isso que tu escreveu:
"As tristezas apaguei,
porque só quem amou
com amor o seu amor,
consegue refazer o caminho
e dar um novo carinho
para essa saudade,
que não chega a machucar!"
Elenara, tua poesia é show!!!
Um abraço!
Adorei o poema, um bom domingo!!!
Beijos!
Muito lindo...
É incrível como é que tu tens a capacidade de captar os sentimentos alheios.
Que coisa louca este poema, dentre os teus, cada um deles me reporto de alguma coisa, presente, passado ou ainda sabe se lá futuro...
Um grande beijo.
Muito lindo o "Mesa de Bar"! Parabéns!
Que lindo!!!!!!!
Muito obrigada irmã da poesia. Amei!!!
Bjs!!
Amiga, essa é muito boa...
Vlw...
Obrigada!!!!!!!
Bjooooo!!!
Postar um comentário