12 outubro, 2007

Lembranças da Minha Infância

Já faz tempo
que tomei chuva
com os pés descalços,
brinquei de barro,
e subi em árvores.

Soltei pandorgas,
joguei bola de gude
e desci a Silva Jardim
de carrinho de rolimã.

Tomei banho de açude,
comi pitangas e amoras
e fiz das minhas manhãs,
verdadeiras madrugadas
esperando o trem,
para em férias seguir feliz
em direção do Alegrete.

Pesquei lambari no Rio Caverá
e busquei na lavoura,
milho verde para assar
no fogo de chão, do galpão,
e muita melancia madura
para matar a sede de um verão
quase sempre inesquecível!

Faz tempo que o tempo passou,
muitas coisas mudaram,
mas só não ficou para trás
as lembranças dessa infância
e da criança que ainda sou!

8 comentários:

Anônimo disse...

Muito grato pelos belos poemas. Sempre inspiradíssima, amiga.
Abraços

Anônimo disse...

Voltar no tempo é rejuvenescer as lembranças e torná-las energia para se enfrentar a vida que ainda nos resta...
Simplesmente admirável o teor dessas lembranças que resultaram nesse belo poema.
Parabéns!

Anônimo disse...

PARABÉNS POETA, ME SENTI CRIANÇA, BRINCANDO CONTIGO, COMO SE FOSSE HOJE E TOMANDO BANHO DE CHUVA TB!!!

Anônimo disse...

QUE DEUS PAI NO MAIS ALTO CÉU VENHA CADA DIA MAIS TE ILUMINAR PARA QUE VC POSSA SEMPRE NOS PRESTIGIAR COM TÃO LINDOS POEMAS.
FICA COM DEUS, BOM FERIADO E BOM FIM DE SEMANA.
BJ NO SEU ♥!

Anônimo disse...

Obrigado amiga por me fazer lembrar meu passado.
As brincadeiras inocentes.
Os momentos difíceis de esquecer. Que bom relembrar.
Um abraço e parabéns a ti pelo teu pedaço criança.

Anônimo disse...

Verdade mesmo...
Quem nunca brincou desse jeitinho que você fala??
Agora os brinquedos não são os mesmos... nossas crianças não são mais crianças... que saudade do tempo que nossos brinquedos éramos nós que construíamos... que vida sadia...
Se eu pudesse voltar, juro que voltaria e faria as mesmas coisas com prazer...
Beijos da amiga!

Anônimo disse...

O amor, o amado e o amante é como as nossas lembranças...
Ser criança é levar sempre na memória as nossas brincadeiras...
A vida passa, mas o conforto dessas lembranças nos mantém eretos e fortes, pois a gente foi capaz de criar, mudar e transformar o nosso próprio destino.
Parabéns!

Anônimo disse...

Esse poema é uma radiografia da minha infância.
Nota "milhão" para ele!!
Um abraço!