06 maio, 2007


Meia Vitória!

Descobri nessas eleições que sou mulher para viver as emoções pôr inteiro, completas, visceralmente impregnadas de vontade, garra e alegria, nunca pelas metades!
Reeleger o Presidente LULA foi o máximo da minha satisfação política e pessoal, foi a confirmação da minha militância de anos a fio, que forjou a minha consciência social para com esse povo tão necessitado, que nos da exemplos de sobrevivência pôr esse Brasil a fora!
Mas a eleição de Olívio Dutra para Governador do Estado do Rio Grande do Sul!
Ah! Essa deixou o meu coração amargurado, tão dolorosamente magoado, que lágrimas embaralharam o meu olhar, em plena festa pela reeleição do nosso Lula.
Acabrunhada pelo sentimento de não ter podido eleger o nosso “Galo Missioneiro” para o governo do Rio Grande do Sul, numa segunda chance de parceria com o Presidente Lula, foi à razão maior da minha dor.
Deixei em silêncio a festa que se iniciava em frente ao Comitê Central e com a minha bandeira, orgulhosamente carregada em minhas mãos, caminhei solitariamente a pé para minha casa, como se fosse assim, possível esquecer, que ali naquele momento eu estava sofrendo muito mais que em qualquer outro dia, das minhas andanças de vitórias e derrotas, onde me fiz militante de um sonho e de todas as minhas verdades!
Enquanto caminhava, chorava!

4 comentários:

Anônimo disse...

Coração!
Nem me fala!!!
Também eu naquela noite chorei de tristeza. Também fui metade de alegria...
Fiquei com raiva desse povo gaúcho, que mais uma vez havia perdido a chance de eleger um Governador do PT conjuntamente com o LULA.
Lembra da outra vez com o Tarso???
Que povo infame!!!
Teu texto me fez recordar tudo isso novamente.
Um abraço e parabéns!

Anônimo disse...

Eu estava lá e vi a tua tristeza. Nem ficastes para a festa. Realmente foi uma pena, mas agora o povo está percebendo o grande engano que começou.
Pena que agora é tarde! Vamos ter que suportar esse erro por quatro anos ainda.

Anônimo disse...

Pois é!
Foi uma pena mesmo.
Teria sido bem melhor que fosse ele e não a Ieda.
Gostei do teu Blog. Muito bom!
Um abraço!

Anônimo disse...

Conheço esse tipo de dor. Sei o que se passa numa hora dessa na nossa cabeça...
Vamos ter que acreditar novamente que é possível...
Um abraço.