16 abril, 2007

Eu Vou!

Se a vida agora é urgente,
a urgência me obriga
a não deixar na adega
da minha vida, guardada,
como lamento e sina,
a saudade que assassina
cada verso que escrevo!

Chega de ficar guardando
enclausurado no meu coração,
o teu apelo, o teu chamado,
que me pos na tua cama,
uma outra vez, escondida!

Que caia o mundo em cima,
que nem estou aí,
pois tudo se vai
quando estou aí contigo,
aconchegada no teu corpo!

Hoje eu não espero
mais o teu chamado,
a porta está aberta,
é só eu querer entrar!


5 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí!!!
Vai com tudo, com pompa e circunstância....rssssss!!!!

Anônimo disse...

Adorei de saber que está na luta novamente. Fazia tempo que não postava mais poemas no Blog. Estranhei!?!?
Que bom que voltou.
Gostei do poema.
Beijos!

Anônimo disse...

Vai mesmo, pois com certeza a porta estará aberta para te receber, já que o coração a muito está escancarado.
Aproveita e entra!

Anônimo disse...

Elenara!
Isso é um grande problema, tanto para quem abre a porta quanto para quem entra...
Pensa se vale a pena!!!
Como sempre teus poemas são comoventes.
Um abraço e parabéns!
Bjus!

Anônimo disse...

"...a não deixar na adega
da minha vida..."

Que linda imagem!
Amei!