16 abril, 2007

Fatalidade!

Morreu no asfalto a menina
moça, mulher, inocente criança
sob as rodas sem controle
de uma moto desgovernada!

Caiu no chão sem nada fazer,
a inocência massacrada
pelo impacto da velocidade,
que rouba em cada esquina
mais um sorriso inocente!

Quando vamos entender,
que a vida é bem mais
que um velocímetro no limite!

Quando?

Poema dedicado à Ana Paula Perlin
que faleceu inocente num trágico acidente!

20 comentários:

Anônimo disse...

É muito triste!

Anônimo disse...

Obrigada querida amiga Elenara!
Eu, minha família e a Tia Isolda gostaríamos de agradecer pelo teu carinho e sensibilidade dedicados à memória da minha maninha Ana Paula.
Muito obrigado!
Fica com Deus!

Elenara Castro Teixeira disse...

Pati Perlin!
A dor silenciosa é o lamento mais doído que o ser humano pode vivenciar.
Dar asas a essa dor é encontrar o caminho e o suporte para essa perda.
Lamentei profundamente o acontecido.
A nós, que ficamos, resta-nos orar e perdoar!
Um abraço!

Anônimo disse...

Lindo poema dedicado à Ana Paula Perlin!

Anônimo disse...

Querida amiga!
Amo poesia, por muios anos transcrevi o meu dia-a-dia e meus sentimentos através de versos.
Mas em momento algum acredito que se possa ajudar a família nesse momento com alguma poesia.
Acho que no momento da dor, não existe poema ou poesia para isso.
"Fatalidade" não deveria ter sido escrito.
Desculpe-me.
Beijokas...

Elenara Castro Teixeira disse...

Adriana!
Entendo e respeito tua posição, mas também compreendo que a dor e o sentimento também podem ser demonstrados de diversas formas que não apenas um tapinha nas costas e um abraço de pêsames.
Sentimentos são sentimentos, não importando de quais matizes é expresso!
Ela era sobrinha da Isolda, minha amiga.
Bjs!

Anônimo disse...

Oi!!!!
É amiga, todo dia um sorriso inocente se apaga, num acidente fatal, no quebrar de uma esquina. Nunca sabemos qual sorriso vai se apagar, hoje ela, amanhã, quem sabe????
Fica a dor de uma família e também a nossa, que só podemos sentir paralisados, sem, no entanto, poder mudar a mão do destino.
Que Deus dê forças a essa família e nos proteja para que não sejamos nós amanhã a compartilhar a fatalidade.
Parabéns Mestra, teus sabores e dissabores não interferem em nada, esse teu dom maravilhoso de transformar alegrias, tristezas, dores, prazeres e tudo mais que se possa sentir em lindos poemas!!!
Beijos....

Elenara Castro Teixeira disse...

Lenir!
A emoção surge da onde a gente nem espera e faz bater o nosso coração...
O resto acontece assim, como um passe de mágica...
O resultado são as palavras escritas numa folha de papel, feito lágrimas a chorar!
Obrigado amiga pelo carinho!
Bjs!

Anônimo disse...

Desejaria hoje ser um anjo para cuidar de todas as crianças que estão nas ruas, sofrendo por algum motivo, ajudando para que não se drogue, ajudando para ver um novo dia, um novo amanhecer, por que o arco íris são para todos, até mesmo para aquelas pessoas que pensam que não são capaz de sonhar.
BEIJOS CARINHOSOS...

Anônimo disse...

Forte esse poema, infelizmente apontando para esta realidade totalmente diferente da que almejamos, porém conseguiremos certamente.
Um abraço, Elenara!

Anônimo disse...

Olá Elenara
eu sei que a vida é assim mesmo,cada um tem seu tempo aqui,fiquei muito emocionado quando li seu poema pra ela ,pois ela era da classe do Abelzinho no Maria Rocha e foi tudo muito triste ontem lá.
Pobre pais!
Mas ...a vida continua...
Beijos!

Anônimo disse...

Oí Fôfa!!!
Continuas escrevendo cada vez melhor mulher!!!
E daí, resolveu editar teu livro??...
Mais uma Feira do Livro acontecendo agora em MAio e o teu livro de novo não vai estar lá né????...
Que coisa essa menina!!!
Tenha uma ótima semana querida, que Deus te ilumine cada vez mais para assim brotar muito muitas poesias lindas como esta!
Bjãoo!!

Anônimo disse...

Um lamento só!
Uma tristeza!
Uma perda inocente de alguém tão jovem!

Anônimo disse...

Lindo poema para Ana Paula.
Infelizmente, o homem banalizou a vida, mero produto descartável.
Daí este total desrespeito à integridade física do outro.

Anônimo disse...

Que Deus a recolha ao seu lado.

Anônimo disse...

"Os Ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que nos
trazem algo que, aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado..., e sim aprender amar o que nos foi dado..., pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai para sempre!"

Anônimo disse...

Elenara!
Esse poema é triste e real, pois mostra a verdade que olhamos todos os dias nas ruas e nos noticiários das nossas TV.
Tanta gente inocente perdendo a vida pelas ruas sem culpa alguma.
É desolador!

Anônimo disse...

Acabei de ler esse poema no Jornal o Diário de Santa Maria.
Linda homenagem, porém muito triste!
Um abraço!

Anônimo disse...

Elenara, participei da caminhada pela PAZ em homenagem a Ana Paula ontem!
Li teu poema no Diário. Achei lindo e fiquei emocionada.
Bjs e parabéns!

Anônimo disse...

Com certeza uma dor terrível!
É uma lástima!
O trânsito em nossa cidade está um caos..., muita violência...
Que pena!