20 novembro, 2006

Réquiem Para Um Amor!

Ontem arranquei o último véu
de todos que vesti para não ver
que não eras quem deverias ser!

Com dor, lamentos e tristezas
comecei a perceber os danos
que deixei meu coração armazenar
em todos esses nossos anos
que eu julguei ser de amor!

Que me adiantou ter entregado
o melhor da minha vida,
e tu bem sabes o quê,
se hoje eu percebo
que não vês por que
de sequer falar comigo!

Deixa estar, essa eu supero,
vou calar a minha boca,
fechar os meus ouvidos
e nunca mais vou me espelhar
no brilho do teu olhar!

Vou ser apenas alguém
com quem uma noite traiu
o teu olhar, o teu corpo,
tuas lágrimas, o teu abraço
e numa só entrega
fez-me senhora do teu destino!

Ta escrito no brilho
do teu olhar e no medo
descabido de viver
esse amor na plenitude,
que ainda vou assistir
a vida te desmentir!

Seremos então nessa hora,
duas almas em frangalhos,
sem honras ou medalhas,
meros mortais sem mortalhas
em cinzas das batalhas
que a vida nos fez viver!

6 comentários:

Anônimo disse...

Maravilhosooooooooooooooooooooo!!!!!!!!

Anônimo disse...

Tu não existe!!!!
Esse poema é mais que uma radiografia, é uma ressonância magnética do teu amor, das tuas dores, dos sonhos, das ilusões, da tua vida toda.
Que lindo!!!!

Anônimo disse...

Elenara tu és demais. Amei tua poesia.
Bjs!

Anônimo disse...

Puxa!!!
Essa está muito triste, mas linda como todas as outras.
Bjs!

Anônimo disse...

DEZ!!!!

Anônimo disse...

Muita nostalgia e tristeza....quando falas desse jeito.
Comovente....
Um Show!!!!!