27 abril, 2006

Sobras!

Ando pelas ruas assim assim,
meio meio, a meia boca,
mais pra lá do que pra cá!
Vou em frente porque sei
que atrás vem gente, a mil por hora,
tropicando na própria sombra,
semi-morta de saudade!
Vida triste, vida ingrata
essa vida que exercito
na sombra dos meus pecados!
Anda, manda e desmanda
nos desmandos do meu coração
que te fez caçador da minha vontade!
Sem penso e sem neurônio
fiz inteiro virar meio,
fiz metade por inteiro
e nessa insana matemática
errei toda a gramática
para compreender a métrica,
que amor não rima com paixão!
Dividida por completo,
fui inteira sem pesar
que somar era preciso!
E nessa subtração, o resto
foi a sobra que restou!

4 comentários:

Anônimo disse...

Magnífico!
TNT puro.....Rsssss!!!!

Anônimo disse...

Bem que tinham me falado que tu eras especial.
Adorei a leitura desse poema.
Voltarei outras vezes.
Bjs.

Anônimo disse...

Tua matemática de amor, soma, divide, subtrai e dá resto melhor que o esperado.
Nota dez.....rssss!

Anônimo disse...

Sei o que é andar a esmo pela vida, sem destino, sem vida, tropeçando, chorando.
É isso!!!