Por ser tão triste,
a sensação de morte
me invade de repente.
Eu sinto raiva
dessa vida jovem
que ninguém
soube aceitar.
Uma sensação estranha
apodera-se de mim
quando estou só.
Preciso de alguém
que me impeça
de procurar
e de achar,
um fim doloroso.
Preciso sentir esperança,
essa verdade envolvente
que percorra o meu caminho
e não desapareça com o vento.
Não quero sentir a vida,
tendo ternura pra dar!
Mas sinto
quando estou só,
a mente nua,
vazia de amor,
pois minha vida,
minha força,
está na rua,
no meio da multidão.
Elenara Castro Teixeira
elenarat@hotmail.com
Santa Maria 22/02/1978
27 novembro, 2005
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Um comentário:
Que tristeza!
Um belo poema, mas muito triste, mas entendo que às vezes a vida nos parece uma escuridão só.
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