16 junho, 2011

QUANTO TEMPO 

Quanto tempo vou viver 
revivendo cada lembrança, 
buscando tua presença 
como uma sentença de morte. 

Quanto tempo eu terei força 
tentando me suportar, 
se essa busca de mim mesma 
esbarra sempre contigo, 
fechando a cara comigo. 

Quanto tempo tu ainda terás 
para tentar voltar atrás 
nas palavras que eu ouvi 
e que hoje faz dois meses 
que os meus ouvidos gravaram! 

Quanto tempo ainda  
vou ter para poder te perdoar! 
Quanto tempo?


11 comentários:

Vera Beatriz disse...

Perdoar que nada, manda essa desgraceira para o inferno.
Deixa que ela se arrebente com a vida que ela quer levar.
Cuida da tua que pelo visto está uma eMe, mesmo com a tua aposentadoria.
Não deu, passa por cima, atropela como ela esta fazendo contigo.
Não gasta a tua melhor energia querendo perdoá-la.
Para as ervas daninhas a gente bota veneno.
Perdão se exagero, mas é o que penso.
Você escreve tão bem, que até de baixo astral, as tuas poesias me enternecem.
Um abraço!

Sílvia disse...

Acho que só vai passar quando vocês duas conversarem.
Não podes ficar assim por tanto tempo amiga!
Isso é ruim, faz mal para o coração.
Fala com ela ou ela fala contigo, mas conversem, por favor!
Te protege!

Ana Júlia disse...

MUSAH!

Não te conheço, mas esse comentário é pra ti, pois eu tenho certeza que você vem no Blog para ler as poesias da Elenara.
Ainda não percebeu que o maior problema da nossa poetisa não foi a separação e sim a despedida.
Como tu podes ser insensível a esse sofrimento.
Eu fico agoniada cada vez que venho ler os poemas.
Quase tive um chilique quando li que ela tinha deletado os que havia escrito para ti.
Para de ficar na moita e quebra essa corrente negativa. Não vê o tamanho do estrago que a tua atitude fez.
Seja digna ao afeto que ela teve e tem por ti.
Não deixa ela ficar se perguntando "Quanto tempo ainda vou ter para poder te perdoar! Quanto tempo?"
Olha a generosidade dessa criatura que ainda fica querendo te perdoar.
Se eu fosse ela, a muito já teria-te deletado de tudo!!!
Para e pensa no que eu estou te escrevendo.
Obrigado!
Ana Júlia!

ELENARA!

POR FAVOR, NÃO DELETA ESSE COMENTÁRIO, PUBLICA-O!
Bjs!

Larissa disse...

Elenara, tu está sendo muito cruel contigo.
Te retoma, te reorganiza por favor, é sério, estou preocupada contigo.
Larissa!

Estela disse...

"Quanto tempo vou viver revivendo cada lembrança, buscando tua presença como uma sentença de morte."

Se não superares esse episódio, realmente cada lembrança vai acabar sendo uma sentença de morte a conta gotas.
Aos poucos definharás, sem alegria e entusiasmo.
Tua vida era tão bonita, tu estavas tão bem, como foi ficares assim?
Tenho muito carinho e adoro as tuas poesias, mas essa ta muito triste Elenara!

Maria Odette disse...

Esse poema é de um romantismo incrível mas de uma tristeza sem igual. Ele é profundo e confesso que fiquei arrepiada ao ler esse verso.
"Quanto tempo vou viver
revivendo cada lembrança,
buscando tua presença
como uma sentença de morte."
Adorei, achei lindo mas muito dolorido.
Parabéns, tuas palavras de amor me encantam!
Devias publicar um livro, deixar que mais pessoas conheçam essa tua arte, esse teu romantismo e esse amor homoafetivo que sente pela tua MUSAH.
Eu tenho uma irmã que mora em POA que é casada a mais de 10 anos com uma professora e elas vivem muito bem. Toda a família aceita e convive numa boa. Os tempos são outros agora.
Um abraço e boa noite!

Marília disse...

Enquanto não compreenderes ou aceitares as razões das palavras dela, por mais que não queiras, a presença dela na tua vida será como um sombra a te atormentar.
Tu precisas que ela explique o porque de tudo isso, pois só não o fará.
Sei ser complicada essa tua fase.
Juro que não gostaria de estar na tua pele agora...
Mas tem uma coisa que eu não aceito é esse silêncio dela para contigo. Como pode uma mulher ser amada desse jeito e não ter a sensibilidade de perceber a tua dor e o teu desencanto. Não entendo!!!

Inez disse...

Ela não apenas fechou a cara contigo como também te levou o sorriso, a alegria.
Ontem eu te vi na sinaleira da UNIFRA, estava parada, com a mão na janela segurando a cabeça, parecia distante, longe...
Buzinei e abanei e tu nem se tocou, achei tão estranho...
Ainda falei para a minha carona que tu não devias estar bem.
Hoje entro no PHOEMAHS e me deparo com essa tristeza.
O que aconteceu, o que se passa querida!!!
Lembra que sou tua amiga, estou para o que der e vier, não esqueça!!!

Marília disse...

Elenara!
Como havia te falado, levei um susto enorme quando vi que tinhas deletado as tuas poesias.
Juro que fiquei "fula" contigo e comentei com o meu cunhado, aí ele disse-me que esse Blog da BLOGGER tem mecanismos para recuperação das postagens.
É só você procurar e configurar o PHOEMAHS que todos os poemas retornam.
Faz isso por favor, para o teu próprio bem.
Um abraço!

Ana Júlia disse...

Sério Marília!!!
Mas que maravilhaaaaa!!!!
Tomara que a cabeça dura da Elenara faça essa recuperação.
Eu também fiquei triste quando vi o que ela tinha feito.
Vamos torcer!!

Regina disse...

O tempo necessário para o perdão é o tempo que vocês precisarão para conversar de novo e se darem um forte abraço. Esse será o tempo!
Linda a poesia!