26 maio, 2011

VOCÊ VENCEU

Não quero saber se te delicias,
embriagas-te ou ficas pelos cantos,
choramingando alegrias ou fracassos,
porque pouco se me dá se estás viva!

Não quero saber se um dia me amou,
fez festa, ou simplesmente me usou,
porque o meu tempo de quereres
esse sim eu sei onde deixei:
Junto a calçada, ajoelhada em meio
a varias sacolas da Rede Super,
na frente da tua casa, um dia depois
da nossa volta de Porto Seguro!

Não quero saber mais os porquês,
e tentar explicar as razões,
fico com o que você me deixou
como herança, uma vontade
férrea para te esquecer, maldizendo
todos os momentos que vivemos!

O mal venceu o bem,
dou-me por vencida,
você venceu!

5 comentários:

Ana Júlia disse...

Ave Cezar!

Até que enfim tu coloca para fora a tua revolta. Isso é bom, é o começo da volta por cima. A raiva não é de toda ruim, precisamos dela para jogarmos fora os equívocos que nem sempre estão com a gente.
Não temos que ter medo de assumirmos esse sentimento.
Você sentirá um alívio depois disso, com certeza!
Não ficarás pior, pelo contrário aos poucos a paz estará contigo.
Manda essa guria embora da tua vida e dos teus sentimentos bons!
Deixa que ela se dane!
Gostei de ler esse poema.
Começo a acreditar que a melhora está a caminho.
Gostei!

Elenara Castro Teixeira disse...

Credo!!!

Nem bem postei e já estavas comentanto...eheheheheh!!

E aí, já tens definida a hora que vais chegar em Santa Maria?

Bjs!

Ana Júlia disse...

É que deixei o meu PC aberto no teu Blog, guria convencida...ahah!!

Ainda não tenho a hora, mas eu te aviso.
Um beijo!

Angélica disse...

Elenara ela está certa.
A raiva é um remédio.
A vingança é um prato que se come frio...
Apreende a viver com isso.
Saboreia gota a gota essa raivazinha que recém estás começando a sentir!
É uma delícia para curar males de amor.
Uma boa tarde para ti e muitos poemas ainda para serem escritos.
Bjs!

AMIGA COLORADA disse...

NANA!
Bota raiva nessa parada que em dois toques tu já nem sabe quem foi a criatura.
Deixa que ela rale os joelhos pagando promessas para tu voltares, porque vai ser assim que ela vai acabar no final.
Ninguém passa de lombo liso nesse perrengue!
Aí ela verá com quantos paus se faz uma canoa.
Vai em frente, pois o teu horizonte não está tão curto assim, minha amiga poetisa.
Avante colorada de fé!