MEU ADEUS
Quando eu encarar o fim
que de mim se avizinha,
não levarei nos lábios o sabor
de um beijo de amor.
Minhas mãos não terão
o calor amoroso de quem
não quer me deixar partir,
nem meus olhos verão
uma lágrima furtiva
emocionar minha partida.
Sairei com certeza, ressentida
com a paixão, que pôs vida
em minha vida a ponto
d’eu ter fechado a porta
para quem com certeza
um dia me fez amada.
A cada paixão que amei
com sofreguidão e carinho,
certamente deixei, amores
maiores se perderem de mim.
Dei toda a minha emoção
e a paixão da minha poesia
para duas criaturas que nunca
souberam avaliar a importância
que tiveram na minha vida
e assim desse modo, contundente,
descubro com pesar e agonia,
que a paixão não da o ombro
nem o lado para o amor.
Ela desestrutura o que se pensava
estruturado. Ela aprisiona a razão
nos porões da fantasia e se alastra
feito peste, destruindo a emoção
de quem ousou se apaixonar!
A paixão deixou em mim
a sua marca registrada:
Solidão!
Quando eu encarar o fim
que de mim se avizinha,
não levarei nos lábios o sabor
de um beijo de amor.
Minhas mãos não terão
o calor amoroso de quem
não quer me deixar partir,
nem meus olhos verão
uma lágrima furtiva
emocionar minha partida.
Sairei com certeza, ressentida
com a paixão, que pôs vida
em minha vida a ponto
d’eu ter fechado a porta
para quem com certeza
um dia me fez amada.
A cada paixão que amei
com sofreguidão e carinho,
certamente deixei, amores
maiores se perderem de mim.
Dei toda a minha emoção
e a paixão da minha poesia
para duas criaturas que nunca
souberam avaliar a importância
que tiveram na minha vida
e assim desse modo, contundente,
descubro com pesar e agonia,
que a paixão não da o ombro
nem o lado para o amor.
Ela desestrutura o que se pensava
estruturado. Ela aprisiona a razão
nos porões da fantasia e se alastra
feito peste, destruindo a emoção
de quem ousou se apaixonar!
A paixão deixou em mim
a sua marca registrada:
Solidão!
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