UM OUTRO OLHAR
Caminhar percorrendo caminhos já conhecidos, com certeza nos dá uma necessária confiança em todas as buscas que nos propusemos fazer, e muitas vezes, até conseguimos nos estabelecermos nos afetos encontrados, nessas nossas longas caminhadas.
Até chegamos a pensar que a felicidade buscada, quando encontrada, se faz definitiva na nossa emoção e aí então, como num passe de mágica, o encanto começa a se desfazer na rotina, na horizontalidade das certezas do que vai acontecer.
A obviedade se faz instrumento afetivo no dia a dia e quando nos damos conta, a paixão se esvaeceu e o amor ficou circunscrito a uma só certeza: Boa companhia sem a magia de se poder sonhar juntos!
Quando isso acontece é como se o mundo acabasse.
Um verdadeiro tsunami afetivo, silencioso e amoroso se projeta sobre todas as nossas verdades. A gente se acaba no espelho, não conseguindo ver nada do que seria necessário para se ultrapassar esse cruel embaraço, que nos derrota e nos enfraquece para vida e para os afetos.
Perceber que intimidades de propósitos, vontades conjugadas, sonhos acalentados foram sendo deixados ao longo dos caminhos, credulamente caminhados juntos, dói terrivelmente, a ponto de muitas vezes acharmos que não temos saída para essa dor.
O peito se contrai como se o coração fosse escapulir pelos poros a nos deixar órfãos de todos os afetos e de todos os amores.
Família não concerta essas dores e amigos surpresos se equivocam nos questionamentos, porque na verdade de todo esse desencanto, a gente é que não soube conduzir com serenidade e diálogo, todo esse processo de destruição dos sonhos e de expectativas criadas.
Erramos quando por temperamento, acomodação ou por falta de maturidade afetiva, deixamos de construir juntos todo esse caminho e nos permitimos, sermos levados por uma outra vontade, que não se construiu a dois.
Confrontar essa realidade com os nossos sonhos é o que de pior poderia acontecer.
Um espaço, um vazio se estabelece e que muitas vezes não nos deixa ver, que a felicidade pode sim, estar ao alcance do nosso olhar, do nosso coração e até mesmo das nossas mãos.
Conquistarmos essa felicidade só depende de nós!
Basta que verdadeiramente a gente queira perceber que o outro pode estar bem ali, ao alcance do nosso abraço, bastando apenas captar o verdadeiro significado dessas imagens corpóreas, que construímos sempre que cruzamos por alguém que de alguma forma nos toca a alma e o coração, deixando nosso metabolismo em total descompasso.
O que nos faz assim?
De que matéria somos constituídos que não nos deixa perceber a obviedade dos nossos sentimentos?
Se desejarmos a felicidade, o amor, a paixão e todas as loucuras possíveis de se fazer com o objeto dos nossos amores, a gente sonha... e sonha... e sonha... e não somos capazes de falarmos abertamente dessas nossas fantasias.
Deixamos o nosso corpo, a nossa energia que nos abastece de vigor e chama, se perder aos poucos, sem nos alimentarmos de todo o seu potencial, só porque não soubemos fazer a leitura do que estava acontecendo.
Precisamos ter sempre presente, que para essa vida que estamos vivendo, não basta termos trabalho, dinheiro, bens matérias e outras benesses, que pelas quais lutamos a vida inteira. Precisamos ousar e buscar o que está a nos ofuscar o olhar!
É urgente que percebamos que o que verdadeiramente nos dá a paz e a harmonia que buscamos, é a compreensão do outro e de nós mesmos, através de uma nova postura de vida.
Caminhar percorrendo caminhos já conhecidos, com certeza nos dá uma necessária confiança em todas as buscas que nos propusemos fazer, e muitas vezes, até conseguimos nos estabelecermos nos afetos encontrados, nessas nossas longas caminhadas.
Até chegamos a pensar que a felicidade buscada, quando encontrada, se faz definitiva na nossa emoção e aí então, como num passe de mágica, o encanto começa a se desfazer na rotina, na horizontalidade das certezas do que vai acontecer.
A obviedade se faz instrumento afetivo no dia a dia e quando nos damos conta, a paixão se esvaeceu e o amor ficou circunscrito a uma só certeza: Boa companhia sem a magia de se poder sonhar juntos!
Quando isso acontece é como se o mundo acabasse.
Um verdadeiro tsunami afetivo, silencioso e amoroso se projeta sobre todas as nossas verdades. A gente se acaba no espelho, não conseguindo ver nada do que seria necessário para se ultrapassar esse cruel embaraço, que nos derrota e nos enfraquece para vida e para os afetos.
Perceber que intimidades de propósitos, vontades conjugadas, sonhos acalentados foram sendo deixados ao longo dos caminhos, credulamente caminhados juntos, dói terrivelmente, a ponto de muitas vezes acharmos que não temos saída para essa dor.
O peito se contrai como se o coração fosse escapulir pelos poros a nos deixar órfãos de todos os afetos e de todos os amores.
Família não concerta essas dores e amigos surpresos se equivocam nos questionamentos, porque na verdade de todo esse desencanto, a gente é que não soube conduzir com serenidade e diálogo, todo esse processo de destruição dos sonhos e de expectativas criadas.
Erramos quando por temperamento, acomodação ou por falta de maturidade afetiva, deixamos de construir juntos todo esse caminho e nos permitimos, sermos levados por uma outra vontade, que não se construiu a dois.
Confrontar essa realidade com os nossos sonhos é o que de pior poderia acontecer.
Um espaço, um vazio se estabelece e que muitas vezes não nos deixa ver, que a felicidade pode sim, estar ao alcance do nosso olhar, do nosso coração e até mesmo das nossas mãos.
Conquistarmos essa felicidade só depende de nós!
Basta que verdadeiramente a gente queira perceber que o outro pode estar bem ali, ao alcance do nosso abraço, bastando apenas captar o verdadeiro significado dessas imagens corpóreas, que construímos sempre que cruzamos por alguém que de alguma forma nos toca a alma e o coração, deixando nosso metabolismo em total descompasso.
O que nos faz assim?
De que matéria somos constituídos que não nos deixa perceber a obviedade dos nossos sentimentos?
Se desejarmos a felicidade, o amor, a paixão e todas as loucuras possíveis de se fazer com o objeto dos nossos amores, a gente sonha... e sonha... e sonha... e não somos capazes de falarmos abertamente dessas nossas fantasias.
Deixamos o nosso corpo, a nossa energia que nos abastece de vigor e chama, se perder aos poucos, sem nos alimentarmos de todo o seu potencial, só porque não soubemos fazer a leitura do que estava acontecendo.
Precisamos ter sempre presente, que para essa vida que estamos vivendo, não basta termos trabalho, dinheiro, bens matérias e outras benesses, que pelas quais lutamos a vida inteira. Precisamos ousar e buscar o que está a nos ofuscar o olhar!
É urgente que percebamos que o que verdadeiramente nos dá a paz e a harmonia que buscamos, é a compreensão do outro e de nós mesmos, através de uma nova postura de vida.
Precisamos fazer uma releitura dos nossos corpos com um outro olhar, mais focado no nosso interior para que possamos interagir com o outro e com o meio em que se vive.
Tomar consciência desses equívocos é compreender até com um grande sofrimento, que nos falta muito conhecimento sobre nós mesmos e sobre o outro, que a gente tenta acolher, transformar, modificando comportamentos, quando no fundo o que se quer é ser acolhido, amado nas nossas preferências, nas nossas ações e atitudes.
Compreender que temos que olhar o outro como sendo uma nova fonte de luz, capaz de nos alimentar e de nos manter acesos, é fundamental!
Temos que buscar essa interação, sob pena de cada vez mais nos distanciarmos, do que seja a base maior da nossa existência: O amor!
É a partir dessa aceitação que as mudanças naturalmente irão acontecer e que farão o ser humano ser parceiro das mesmas procuras, sem que para isso seja necessário, desconstruir o outro só para provarmos que temos o poder e a posse de alguém.
Crescer fazendo outrem crescer também, é o que deve dar um norte para essa caminhada. Somente corações sensibilidades serão capazes de perceber os significados da natureza humana, da vida que está explodindo a cada momento, a cada olhar e a cada abraço que se estende.
Captar essa descoberta é dar condições para que o outro se aproxime e juntos interajam num mesmo processo de descobertas, onde ambos se beneficiarão do resultado.
Uma troca se fará naturalmente e tão abundantemente os sentimentos do outro nos emocionará, que uma nova comunicação se fará presente no nosso dia a dia.
O pensar será mais terno, mais afetivo, mais cioso e responsável com o objeto dos nossos afetos.
Novos sinais estarão sendo incorporados e com certeza novas vias estarão sendo construídas, para nelas deslizarmos nossa alegria de viver, de acreditar que um novo mundo é possível, onde as pessoas poderão juntas, construir os seus próprios caminhos.
O passado não será empecilho para a construção de um novo amanhã, repleto de novas emoções e de novas descobertas.
Com certeza um novo olhar irá nos descobrir para vida e para o amor e assim dessa maneira, vivermos a intensidade das nossas procuras!
Tomar consciência desses equívocos é compreender até com um grande sofrimento, que nos falta muito conhecimento sobre nós mesmos e sobre o outro, que a gente tenta acolher, transformar, modificando comportamentos, quando no fundo o que se quer é ser acolhido, amado nas nossas preferências, nas nossas ações e atitudes.
Compreender que temos que olhar o outro como sendo uma nova fonte de luz, capaz de nos alimentar e de nos manter acesos, é fundamental!
Temos que buscar essa interação, sob pena de cada vez mais nos distanciarmos, do que seja a base maior da nossa existência: O amor!
É a partir dessa aceitação que as mudanças naturalmente irão acontecer e que farão o ser humano ser parceiro das mesmas procuras, sem que para isso seja necessário, desconstruir o outro só para provarmos que temos o poder e a posse de alguém.
Crescer fazendo outrem crescer também, é o que deve dar um norte para essa caminhada. Somente corações sensibilidades serão capazes de perceber os significados da natureza humana, da vida que está explodindo a cada momento, a cada olhar e a cada abraço que se estende.
Captar essa descoberta é dar condições para que o outro se aproxime e juntos interajam num mesmo processo de descobertas, onde ambos se beneficiarão do resultado.
Uma troca se fará naturalmente e tão abundantemente os sentimentos do outro nos emocionará, que uma nova comunicação se fará presente no nosso dia a dia.
O pensar será mais terno, mais afetivo, mais cioso e responsável com o objeto dos nossos afetos.
Novos sinais estarão sendo incorporados e com certeza novas vias estarão sendo construídas, para nelas deslizarmos nossa alegria de viver, de acreditar que um novo mundo é possível, onde as pessoas poderão juntas, construir os seus próprios caminhos.
O passado não será empecilho para a construção de um novo amanhã, repleto de novas emoções e de novas descobertas.
Com certeza um novo olhar irá nos descobrir para vida e para o amor e assim dessa maneira, vivermos a intensidade das nossas procuras!
10 comentários:
Mas Bah Tchê!!!
Muito manero, mas estou sem condições de comentar.
Vou precisar ler e reler muitas vezes.
Tchau!
Leitura para um dia de chuva, um cigarro e uma taça de café preto. Muito tri!
Ah!
Essa tu me pegou!!!
Vou precisar de muitoooooooo tempo para assimilar o sentido de tudo que você escreveu.
Eu volto depois!
Bjs!
Que abundância maravilhosa de palavras.
Um beijo.
Comentar o quê depois dessa maravilha???
Tô tocada!!!!
Sem poder de nenhuma letra para expor o que senti.
Um abraço!
Nossa Senhora!!!
Texto abençoado... Valeu!
Acho que vou precisar realmente de UM OUTRO OLHAR para compreender a magnitude desse texto, que em tão boa hora da manhã, pude ler e saborear.
Pelo visto és um AS das letras.
Meus parabéns!
Vou ter que achar um par de óculos para poder melhorar o meu olhar. São tantas coisas de que falas nesse texto, que precisei respirar fundo, para seguir em frente.
Tu és direta e ao mesmo tempo doce.
Tu balbucias as palavras para não ferir, mas não deixas de dar o teu recado.
Aliás, é o que tu mais sabes fazer!
Tens a manha e o cacoete de dizer tudo o que pensas, sem rodeios, usando as palavras como agente das tuas intenções.
Acho isso fundamental!
Você me intriga, me faz pensar.
Bom fim de semana!
Ah se meu olhar fosse o teu!!!!!
Com certeza eu seria mais feliz....
Abrs!
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