10 março, 2007

O Cerco!

Acho graça e faço troça
do cordão de proteção,
que fazem para que não
caia aos meus braços,
mais uma outra vez!

Meio medieval esse cerco
de tamanha comoção,
onde amigos se alternam
para proteger tua emoção,
que a solta é um perigo,
e pode colocar a termo
esse casamento sem graça
e sem brilho no olhar!

Não tenho culpa se fui,
e por saudade ainda sou,
quem põe brilho em teu olhar!

Podem criar um exército
de sereias e duendes,
fadas, magos e arcanjos,
bruxas e mandrakes,
que todos não serão páreo
se a gente não quiser!

Não penso, não quero
e nem ouso mexer as peças
desse jogo, que já tenho desenhado,
feito cicatriz na minha alma!

Prefiro que seja assim,
pois desse modo eu alimento
o fogo da tua saudade,
e a gana de quem se engana,
por quem os sinos dobram!

Sou mais eu nesse universo!



15 comentários:

Anônimo disse...

Genial a idéia dessa poesia...
Palavras tipo Calibre 48 ...ahahahah!!!
De fundamento!!

Anônimo disse...

Lindo, gostei muito!
Beijosssssssss!!

Anônimo disse...

Continua o cerco?
Ou ainda estás a divagar os acontecimentos daquele dia?.....rsrsrs!
Bjs!

Anônimo disse...

Pelo que sei e conheço, nem cerca eletrificada separa a consumação dessa saudade novamente. ...rsrsrsrsr!!!!
Elenara sei que a saudade é demais, e que somente forças “ocultas” mantêm essa estória de casamento ainda em pé, mas não dou muito tempo para o “brincar de casinha” ruir feito um monte de cartas e aí chegará a vez da onça beber água... quáquáquá!!!!!
Um abraço minha amiga. Sigo sempre escutando o outro lado.....
Beijokas!!

Elenara Castro Teixeira disse...

Mas bah tchê!
Quem sabe tu te mostras????

Anônimo disse...

Esse amor antigo é como o meu, sufocado por algum tempo para retornar a qualquer momento, mais forte do que antes e ainda maior do que já foi.
Amor assim não morre, apenas brinca de esconde-esconde, atrás de novos amores, passageiros e volúveis, para depois ressurgir, mais luminoso e quente do que sol das manhãs de verão.
E viva os grandes amores que dão sabor a vida!
Tenha uma ótima semana!
Bjus...

Anônimo disse...

Realmente é difícil acessar uma nova forma de olhar o amor passado, quando quem, está junto não tem a confiança que o amor é seu.
Por mais que tente, sempre haverá uma dúvida e essa é mortal para a consumação dessa certeza, ainda mais quando o amor passado ainda não foi esquecido.
Não queria estar na pele desse alguém, tendo se estar dividida...
É terrível!

Anônimo disse...

Acho admirável essa certeza...

"Prefiro que seja assim,
pois desse modo eu alimento
o fogo da tua saudade,
e a gana de quem se engana,
por quem os sinos dobram!

Sou mais eu nesse universo!"

Tudo isso é só para quem pode e teve, e não para quem quer, e pensa que tem.....rsrsrsrsrsr!!!!

Parabéns!!!

Anônimo disse...

Sensacional!!!

Unknown disse...

Oi Elenara!
Este foi certeiro, heim????
Beijos!

Anônimo disse...

Tu tens razão....heheheheh!!!!
Andam paparicando como se ela fosse uma criança indefesa.
Só que essa criança grande sabe muito bem e como trair!!!!
Volte e meia anda com os olhinhos tristinho por não saber notícias tuas. Também você desapareceu...hehehehehe!!!
Um abraço!
Ah, esqueci!
Quem foi sempre rainha estará sempre majestade....heheheheh!!
Bjus!

Elenara Castro Teixeira disse...

Amigah!
Se tu sabes tudo de tudo, porque não te revelas, assim saberias que onde eu deitei por amor, só a saudade me fez voltar, mas ficar disputando um espaço, não faço!
Deixo para outrem se escabelar de tanta insegurança...
Fico na minha, pois me conforta saber que sou chamada no meio da noite quando a saudade aperta...Rssssss!!!!
É nessa hora que a verdade aparece, o resto é só figuração...
Cabe-me a escolha de ir ou não...
É melhor assim!

Anônimo disse...

Loucuraaaaah!
Minha nossaaaa Elenara!
Essa poesia é como uma pedra jogada por um estilingue na vidraça de um alguém, para não dizer no coraçãooooooo de.....eheheheheh!!!
Simplesmente maravilhosa para mim, não sei se para quem a motivou...eheheheheh!!!!
Amei todinha!
Parabéns, minha poetisa preferida!
Um grande beijo!

Anônimo disse...

Acertou por inteiro no "alvo".
És campeã no Tiro ao Alvo ou na Caça a Raposa Velhaaaaa.....eheheheh!!!
Tu não existe mulher. Eu adoro a tua irreverência!!!

Anônimo disse...

Credo!!!
Mas de onde surgiu aquela peça de museu. Quase levei um susto quando me mostraram quem era a nova parceria da criatura.
Vou de contar! É de chorar de tão feia!!!!!
Agora eu entendo a razão desse Cerco......eheheeheeh!!!!
Tem é que pedir ajuda mesmo!!!
Elenara, esse poema é mesmo uma varada nas canelas....ehehehehe!!!
Parabéns!
Gosto muito de ler os teus poemas no Jornal.
Bjs!