Enganas-te, Que eu Gosto!
Sei que me negas e renegas
e me dás outros braços!
Sei que me entregas ao caos
do teu imperfeito abandono,
tirando meu brilho
e colocando-me a mesa,
da besta que ruge,
te cerca e protege
de todos e de tudo,
mas que esquece,
que o que resta
de alegria e brilho no teu olhar,
sou eu que te mostro e te basta!
Sei que me negas e renegas
e me dás outros braços,
mas é nos meus que encontras
a paz e a luz que se mostra,
quando abre teus braços
e me acolhe esfomeada, com traços
de quem vive faminta, do amor
que por mim, sentiu um dia!
Minta e me desminta,
se não sou eu tua alegria!
10 comentários:
Essa traição é tão óbvia que qualquer um de mediana inteligência percebe e sente, só não o faz quem se acha a rainha da cocada e por isso mesmo, tem mais é que levar um “par de muletas” na cabeça, para deixar de ser tão taipa e pretensiosa.
Elenara deixa que pensem o que quiserem, porque o importante é o que realmente acontece entre vocês.
O resto é balela e da grossa!!!
Teu poema é real e o demais pura figuração...
Beijos e parabéns pelo poema.
Mas que confusão deve viver essa criatura!!!!!
Coitada!
Quem mandou provar e não esquecer a receita....ihihihihi!!!!
Xuxexxus!!!
Não existe como desmentir essa verdade...
És muito eloqüente em tuas palavras, não deixando margem para reparos...
Quando o amor é sincero e forte, nada e ninguém derruba.
Parabéns.
Emociona tuas palavras e o modo como conjugas os teus sentimentos, as tuas imagens e as tuas metáforas.
Essa imagem eu achei linda e romanticamente triste.
"Sei que me entregas ao caos
do teu imperfeito abandono,..."
Perfeita!
Profundéssimo!!!
O charme dos fortes é terem a consciência de que são bons e ótimos, e acima de tudo, a certeza no seu taco.
Esse verso diz com inteligência e sarcasmo o que falei.
"...mas que esquece, que o que resta de alegria e brilho no teu olhar, sou eu que te mostro e te basta!"
Admiro esse tipo de personalidade, pois são os que mais nos amam.
Parabéns minha amiga.
Faz do sucesso a tua trilha!
São tantos os versos lindos e tão bem construídos nessa poesia, que tenho dificuldade para realçar o melhor.
Acredito ser esse o mais carismático:
"... e me acolhe esfomeada, com traços de quem vive faminta, do amor que por mim, sentiu um dia!"
Diz um dito popular, que cachorro depois que come ovelha, só matando!
É verdade essa sentença, pois ninguém que experimentou um amor assim, e que se afastou num “imperfeito abandono”, consegue esquecer os momentos vividos intensamente junto do seu verdadeiro amor.
Achei magnífico o teu jogo de palavras.
Esse teu “imperfeito abandono” é maraviiiilhooooosssssoooo!!!!
É Dez!
É Mil!!
É Milhão!!!
"Sei que me entregas ao caos
do teu imperfeito abandono,...
É show de bola!!!!
GoooooL de Placaaaaaaaaaaaaaa!!!!
É um tapa na orelha!!!
Muito bom.
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