23 dezembro, 2006

Esquinas!

Mentes quando negas,
que me pegas com paixão!

O que foi aquele beijo,
que me queimou a boca
e arrepiou meu corpo?
Ilusão!

O que foi aquele abraço,
que apertou meu corpo
como escudo e defesa,
não me deixando ir
do teu abraço?
Miragem!

O que foi aquele toque
certeiro, que pos a nocaute
qualquer resistência
qu’eu pudesse fingir?
Fantasia!

O que foi aquela entrega
sem titubeio, do teu seio
intumescido de desejo,
em pleno cio de saudade,
que me deixou tonta e cega
de tanta adrenalina?
Overdose!

Não meu amor, apenas instinto
de sobrevivência, esquecida
no tempo que ficamos longe!

Podes mentir a vontade,
não estou nem aí,
pois eu vivo essa emoção,
enquanto teus aís
mostram-se no brilho
do teu olhar que me segue
e me persegue, mas que se perde
quando dobro a esquina!



5 comentários:

Anônimo disse...

MaRaViLhOOOOOsssssOOOOOO!!!!

Anônimo disse...

Sem palavras!!!!
É demais!!!!!

Anônimo disse...

Vou te contar!
Nem com banda de música eu saberia fazer um poema como esse...
EsPeTaCuLarRrRrRrR!!!

Anônimo disse...

Quantas coisas a gente perde quando dobramos a esquina dos nossos sentimentos. Quantas coisas!!!

Anônimo disse...

Muito legal!
E não é que você escreve muito bem!!!!!
Temos que achar um jeito de fazer um lançamento sim!!!!