29 novembro, 2006

“Guirlandas”

Como o amor subverte,
corrompe e se apropria
da própria cria que se cria,
quando deixamos passar
ao largo o verdadeiro amor!

Brincastes com fogo
fazendo de conta
que me esquecia,
colocando ao teu lado
outros amores que agora são,
tuas dores de cabeça!

Não tenho culpa se colocas
“guirlandas” na cabeça,
a título de uma saudade
nesse amor que te acompanha!

Eu estava quieta no meu canto,
saboreando do meu mel,
feito uma abelha rainha
poemando os meus amores!

Se hoje tu andas desse jeito,
assim meio assustada,
entocada e encolhida,
culpa de quem não saca
que teu amor, sou EU!

Dois erros, dois enganos,
que a falta de coragem
deixam juntos nessa hora!

Eu me liberto e sorrio
quando lembro do teu abraço
e da noite que ficamos
a mercê da tua traição!

Eu sou livre e me divirto,
sou alguém deixando teu caminho,
saio em busca da minha paz
que o teu chamado tirou!


3 comentários:

Anônimo disse...

Essa está demaaaaaaissss!!!!
Onde já se viu "guirlandas na cabeça".......ahahahahahahah!!!!
Adoro a tua sutileza e as tuas metáforas.
Sucesso!!!

Anônimo disse...

No Alegrete essa "guirlanda" teria um outro nome.....rssssssss!!!
Muito boa.
Abraços.

Anônimo disse...

Puxa vida!
Esse poema é um balaço na orelha e um chifre na cabeça....Rssssss!!!!