12 setembro, 2006

Como!

Não quero trégua,
não quero água,
não quero régua
pra balizar minha emoção!

Eu quero esse brilho de olho
feito verdade, nesse atalho
que a saudade tatuou!

Como nos olhar de novo,
sem que tenhamos a cor
e o brilho de um novo olhar!

Como?

5 comentários:

Anônimo disse...

Elenara,
"Eu quero esse brilho de olho
feito verdade, nesse atalho que a saudade tatuou!"
Com esse verso tu matou a pau a pobreza dessas poesias que andam pelas rádios e que chamam de músicas...
Incrível esse verso que no meu pensar é um achado, uma pérola.
Meus parabéns.

Elenara Castro Teixeira disse...

Que bom que captastes a beleza desse verso, pois ele foi sentido e escrito num dos melhores momentos da minha vida!
Sentir o que eu pensava, era real e verdadeiro, foi mágico!
Ainda hoje a simples lembrança desse momento me faz emocionar...
Fico feliz por essa tua primeira visita ao Blog. Espero que retornes outras vezes!

Anônimo disse...

Quando a emoção nos encanta, tudo nos faz diferente depois. É muita adrenalina, não temos como fingir.
O olhar nos revela no próximo encontro. Só resta para o coração viver essa emoção!
Depois é se deixar morrer!!!!

Anônimo disse...

Depois que se vive esse tipo de emoção, não temos como encarar um novo recomeço que não seja com a verdade, pois só o amor é capaz de colocar uma nova cor e brilho no olhar. Amei esse poema!
Tu é fera!!!!!

Anônimo disse...

Amiga!
Essa saudade tatuada, pode sim ser refletida no brilho do olho, pois a verdade do amor não escapa ao coração e este é o espelho dos nossos sentimentos.
Emocionou-me essa poesia e o verso final, quando perguntas:

"Como nos olhar de novo, sem que tenhamos a cor e o brilho de um novo olhar"

Esse verso questiona uma entrega de sentimentos, que em um dado momento deixou a todos, com um brilho no olho e que a saudade, irmã gêmea do amor, não deixa nunca de mostrar.
Teu poema reflete essa imagem e essa conquista.
Grande poema!