04 junho, 2006

Surpresa!
Confesso-me surpresa
por haveres reclamado,
uma semana a trás,
depois de tanto tempo,
dos poucos versos de amor
que fiz em tua homenagem!

E os anos saboreando
teu amor à conta gotas,
como sendo a iguaria
predileta na doçura
dos nossos dias,
não foram versos de amor?

Viver ao teu lado
feito abraço,
feito laço,
feito chamas
que incendiavam nossas noites,
não foram também, poesias!

Não reclamas se meus versos
foram poucos ou escassos,
pois meu tempo
estudando os teus teoremas,
decifrando os teus mistérios,
já foram versos de amor,
que escrevi com a minha vida
e com a alegria do meu amor!

Não reclamas dos versos,
que não escrevi pra ti,
pois contigo, eu os vivi,
no dia a dia, por anos!

Esse foi o maior poema,
portanto não reclamas
da vida que te fez amado,
que me fez amada,
que nos fez, melhor!

11 comentários:

Anônimo disse...

Que maravilhoso puxão de orelhas!

Anônimo disse...

Admito que estás super afiada nesse poema, mas com que veracidade colocas essa tua verdade de amor!
Não deixas nada que não possa ser dito ou lido por alguém.
Essa convicção e certeza é que te torna especial entre os Blogs que eu leio.
Contas aos quatro ventos tuas dores, teus erros e as tuas certezas.
Feliz foi quem conseguiu ser objeto do teu amor. Esse não teve duvídas!
Um abraço.

Anônimo disse...

Que gostoso!
Senti muita alegria ao ler.
Escreves de um modo tão particular que quase me senti como co-autora...

Anônimo disse...

Que bom que todos fossem capazes de serem só carinhos numa partida. Fiquei emocionada ao ler tuas palavras. Ela são tão lindas que gostaria de tê-las para mim, pois da minha separação só lembro de palavras muito duras, que ainda hoje tenho dificuldade para esquecê-las.
Tuas palavras foram o meu conforto no dia de hoje, onde estava muito triste e deprimida.
Que a proteção do Senhor recaia sobre todas as tuas ações.

Elenara Castro Teixeira disse...

Eu é que acabei comovida com o teu comentário. Muito obrigada pelas tuas palavras.

Anônimo disse...

Elenara!
Porque será que o ser humano é sempre um ser descontente. Complica tudo por qualquer motivo, esquecendo muitas vezes que deixou passar ao lado o seu momento e depois fica reclamando que podia ter sido e não foi.
Achei lindo o poema e ele mostra bem isso que eu penso. Destes um belo beliscão nesse amor, um verdadeiro tapa de luva com palavras bem colocadas e claras.
Perfeito!

Anônimo disse...

Essa desenvoltura, essa elegância de falares de amores, teus e dos outros, é algo que admiro muito em ti. Compreendes o amor de um modo tão sereno, que custa-me imaginar que já tenhas amado de um modo tão enlouquecido.....
Essa capacidade de viveres o amor assim, é o teu charme, mulher!!!
Continuas assim, pois com certeza irás encontrar a tua alma gêmea também algum dia e dessa vez para sempre!
Bjs no coração minha amiga!

Anônimo disse...

Fico a imaginar que o mundo seria melhor se todos pudessem ter esse olhar afetivo nas relações que terminam. Tua percepção da vida amorosa é extremamene bela e isso te faz detentora do meu aplauso.
Sê esse ser livre e lindo que consegue com tão pouco fazer muito da minha alegria. Fico admirada com o teu potencial de transformar teus sentimentos em sentimentos comuns a todas nós!

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Elenara!
Te devolvo com algumas sugestões:
Embora a coloquialidade do "não reclamas", fica bem mais forte a intenção de solicitação de não reclamação se usares no tempo e forma correto, ou seja, "não reclames" usando o "não reclamas",
por exemplo em "não reclamas se meus versos foram poucos ou escassos", parece que o sujeito poético é quem está reclamando por não reclamarem de versos pouco ou escassos, quando não é essa a situação poetizada.
Aqui, em "não reclames se meus versos foram poucos ou escassos, pois meu tempo estudando os teus teoremas, decifrando os teus mistérios, já foram versos de amor que escrevi com a minha vida e com a alegria do meu amor".
Penso que podes retirar o amor de "já foram versos de amor" para não ficar repetitivo amor e amor em tres linhas, a menos, claro que a intenção tenha sido a de escrever versos de amor com a alegria do amor.
Era isso.
No mais, muito bom mesmo!
Bjs!
marco

Elenara Castro Teixeira disse...

Querido!
Como me faz feliz essa tua participação no Blog. Receber o teu comentário, tua opinião e correções, é um aprendizado que acumulo para sempre e como tu és muito especial, estou sempre num processo cumulativo de novas experiências. Te sou grata por isso!
Claro que podes dar todos os “pitacos”, em qualquer um dos meus “textos e phoemahs”, sei então que as minhas brincadeiras com as palavra ficarão ainda melhores.
Beijão!