25 abril, 2006

Refém!

Meu corpo anda cansado,
estropiado, mutilado,
numa guerra que não houve,
numa briga sem guerreiro,
judiado pela saudade
que explode pela noite,
quando o sono não chega!
Sinto raiva, sinto gana
dessa sina que me esgana
me deixando sufocada,
sem ter ar pra respirar!
É sempre assim que acontece
quando vens tão altaneiro,
orgulhoso por saber
que nada fiz para esquecer!
Essa minha incapacidade
de por um basta nisso tudo
é o que me acaba e me mutila!
Sou refém de uma verdade
que machuca minha alma:
Eu
não consigo te esquecer!

2 comentários:

Anônimo disse...

E dizer que ficamos refém de tantas coisas..., até do amor e do coração de alguém.

Anônimo disse...

Tem horas que tenho vontade de me tapear de tão indignada que fico por não saber sair das relações que eu crio.
Fico fula da vida por me sentir tão incapaz de dar um basta. Se eu tivesse querido escrever o que eu sentia, não teria sido tão feliz, como tu foi ao relatar tão bem essa situação.
Fiquei fã de você!