06 junho, 2013

DESCAMINHOS

Ela braba, eu tão triste, 
Ela triste, eu tão só... 
Ela doente, eu adoecendo, 
Ela querendo vida, 
Eu morrendo aos poucos... 
Que vida é essa 
Que levou o meu sorriso 
E deixou o meu pranto 
Cada dia mais intenso... 
Ela longe, mas tão perto, 
Eu tão perto e tão distante 
Do alcance do seu braço... 
Que vida é essa que me deixa 
Muito longe do teu abraço! 
Que vida é essa? 
Onde foi que deixamos 
Escondida aquela gargalhada 
Que nos fazia bem e nos aquecia a alma? 
Onde ficamos no tempo 
Deixando a vida passar, 
Assim como ficamos, 
Sem ao menos um abraço na despedida? 
Onde? 

PS: Não repara, é só um modo de confundir com palavras a minha tristeza e o meu soluço, esse grito que sufoca a minha voz e de forma silenciosa faz a minha alma lagrimar. Tô doída, não no corpo, mas no sentimento que agasalho por alguém que sempre quando quer me vira as costas e me fecha a porta. Tô ao léu, no relento, sem nenhuma estrela no céu, só com aquela que tenho tatuada no meu braço com o H da minha MUSAH...

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