SERÁ FELICIDADE
Será que felicidade é isso,
Namorar, beijar na boca...
Será tão somente isso
O que é felicidade?
Você queria diversão,
Viver com muita alegria,
Amar, dançar, ser livre
Mas nunca essa prisão,
Escolhida por vontade
Por demais precipitada!
Será felicidade essa pressão
Cotidiana, essa necessidade
De querer saber teu paradeiro,
Mesmo não fazendo nada!
Será felicidade essa vida
Aprisionada, mesclada
Com a falsa ilusão
Que a felicidade
É namorar,
Beijar na boca...
Olha a tua volta e perceba
Que quem nasceu para ameba
Nunca chega a ser tangerina,
Gostosa, suculenta e doce
Ao alcance das tuas mãos!
Olha só em tua volta
E veja o que acontece
Nessa pressão misturada
Com muita falta de tesão!
Olha bem e perceba
O que já foi embora
Em tão pouco tempo
Da tua vida...
Tua alegria, teu brilho,
Teu olhar,
Onde ficou?
O trem passou de vagar,
Sinalizando o perigo.
Em meio a tantos caminhos,
No meio dos trilhos
Você parou aturdida
Por um passado corroído,
Pelo tempo já vencido!
O trem apitou, mudou o curso
Seguindo em frente
E mesmo assim, feito urso,
Hibernas nessa caverna
Sem luz e sem saída!
Como passarás o tempo
Sem o calor do Sol,
Sem a água da praia
Sem o azul da piscina,
Sem o sabor do churrasco,
Sem os meus carinhos,
Sem os meus poemas?
Como ficarás sem
A minha alegria,
Sem a minha emoção,
Sem o meu amor,
Sem o tesão que se achega
Quando nos olhamos
Olho no olho, meu amor!
Como ficaremos,
Nós duas nessa viagem...
O trem está passando
E podemos perder a hora!
Será que felicidade é isso,
Namorar, beijar na boca...
Será tão somente isso
O que é felicidade?
Você queria diversão,
Viver com muita alegria,
Amar, dançar, ser livre
Mas nunca essa prisão,
Escolhida por vontade
Por demais precipitada!
Será felicidade essa pressão
Cotidiana, essa necessidade
De querer saber teu paradeiro,
Mesmo não fazendo nada!
Será felicidade essa vida
Aprisionada, mesclada
Com a falsa ilusão
Que a felicidade
É namorar,
Beijar na boca...
Olha a tua volta e perceba
Que quem nasceu para ameba
Nunca chega a ser tangerina,
Gostosa, suculenta e doce
Ao alcance das tuas mãos!
Olha só em tua volta
E veja o que acontece
Nessa pressão misturada
Com muita falta de tesão!
Olha bem e perceba
O que já foi embora
Em tão pouco tempo
Da tua vida...
Tua alegria, teu brilho,
Teu olhar,
Onde ficou?
O trem passou de vagar,
Sinalizando o perigo.
Em meio a tantos caminhos,
No meio dos trilhos
Você parou aturdida
Por um passado corroído,
Pelo tempo já vencido!
O trem apitou, mudou o curso
Seguindo em frente
E mesmo assim, feito urso,
Hibernas nessa caverna
Sem luz e sem saída!
Como passarás o tempo
Sem o calor do Sol,
Sem a água da praia
Sem o azul da piscina,
Sem o sabor do churrasco,
Sem os meus carinhos,
Sem os meus poemas?
Como ficarás sem
A minha alegria,
Sem a minha emoção,
Sem o meu amor,
Sem o tesão que se achega
Quando nos olhamos
Olho no olho, meu amor!
Como ficaremos,
Nós duas nessa viagem...
O trem está passando
E podemos perder a hora!
6 comentários:
Rendo-me totalmente aos teus pés minha poetisa predileta.
Mais que uma poesia, é uma análise contundente de uma vida, de uma escolha, de uma história.
Mostra os reveses, as perdas e danos das relações, que certas ou não, foram ou estão sendo tomadas.
Mostra alguns senões das escolhas, os perigos que elas acarretam para os corações apaixonados.
Mostra o sofrimento das escolhas, a dor da separação e acima de tudo também um amor bonito, romântico que se debate para não se perder.
Acho genial o modo como usas as palavras e atinge o meu coração.
Esse poema é uma reflexão sobre os caminhos e decisões que tomamos na vida e que nos acarretam uma série de dissabores, que só vamos perceber, muitas vezes, quando não temos mais tempo de mudar o curso das nossas vidas.
É uma catarse, um grito desesperado para que não deixes o teu amor fugir da tua vida.
Deus queira que essa menina acorde antes e se de conta que o amor está passando ante seus olhos, que a felicidade não é apenas namorar, beijar na boca.
É muito mais do que isto, com certeza!
Elenara, dando asas a imaginação e seguindo a lógica das tuas metáforas, apite, apite, apite..., grite se for o caso, mas não deixe esse amor perder o trem do teu amor.
Pare na estação, atrase essa viagem e a puxe pela mão...
Tua MUSAH pelo que tenho lido se meteu numa bela enrascada e somente a força do teu amor, fará ela mudar o curso da sua vida.
Faça isso de coração e se mesmo assim ela resolver como tu falas no poema, hibernar numa caverna.., bem aí é diferente...
Ligue o trem e parta e nunca mais passe por essa linha, mude o curso da tua vida e vá de encontro a novos caminhos.
Dá-lhe então o cartão vermelho e a deixe na estação com as suas escolhas...
Outros amores surgirão no horizonte dessa tua viagem, com certeza!
Ligue o trem e o pisca de alerta, sinalize que o trem estará partindo.
Seja o condutor desse trem da tua vida.
Tuc...Tuc...Tuc...Tuc...Tuc...Piuíiiiiiiiiiii....
Tuc...Tuc...Tuc...Tuc...Tuc...Piuíiiiiiiiiiii....
Elenara querida!
Adorei fazer esse comentário, até o meu lado lúdico de criança aflorou na emoção desse poema.
Parabéns mais uma vez pela beleza desse poema.
Bjs!
Elenara!
Depois do escreveu a Ana Júlia, fico com vergonha de postar o meu comentário.....eheheheheh!!!!
Faço dela o meu comentário também!!
Simplesmente maravilhoso, o poema e o comentário.
Tudo aprovado com louvor!
Sucesso!!!!
Uma tetéia de poema, delicado e frágil, intenso e amoroso, simplesmente sensacional. Meus parabéns!
Bota fogo na fornalha e toca essa Maria Fumaça para frente sem olhar para trás.
Quem quiser embarcar que o faça, quem não quiser, azar do Valdemar.
Vai apitando nas estações que de repente alguém embarca.
Um abraço e parabéns pela bela poesia.
Onde a gente compra o bilhete para esse trem?????
Um amor a moda antiga com direito a viajar de Maria Fumaça.
Genial a tirada, a metáfora, o estilo.
Genial!
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