INDÍCIOS
Quando dei por conta,
já tinha atravessado a rua,
claro indício que tuas luas
ainda clareiam meus pesadelos!
Eu do outro lado desnuda,
com o coração aos pulos,
de soslaio te olhava,
ainda com tanto amor!
Estranho, pois enquanto
eu mudo o percurso
do meu caminho
e curto a vida ao relento,
tu mudas o curso
da tua vida e morre!
Cabeça baixa, corpo curvado,
claro indício que a vida pesa,
cede e passa!
Cadê o teu sorriso
e o olhar apaixonado?
Quando dei por conta,
já tinha atravessado a rua,
claro indício que tuas luas
ainda clareiam meus pesadelos!
Eu do outro lado desnuda,
com o coração aos pulos,
de soslaio te olhava,
ainda com tanto amor!
Estranho, pois enquanto
eu mudo o percurso
do meu caminho
e curto a vida ao relento,
tu mudas o curso
da tua vida e morre!
Cabeça baixa, corpo curvado,
claro indício que a vida pesa,
cede e passa!
Cadê o teu sorriso
e o olhar apaixonado?
4 comentários:
No verdadeiro amor não deveria existir operações, pois não?!
Se a emoção vai contra toda a lógica...
Mas está excepcional!
Muito bem pensado!
Tem amores que são verdadeiros laboratórios de matemática.
Somam, multiplicam, dividem, subtraem e no final sempre sobra um saldo para qualificar a relação, enquanto outros, o saldo é sempre ZERO!!!!
Show de poesia.
Sucesso!
SU & Karla!
O amor é essa incógnita que estamos sempre querendo revelar, que nos faz ativos, plenos de luz...
Adorei a visita!
E dizer que você é professora de História e não de Matemática.
Imagina se fosse....ehehehehe!!!
Nota DEZ!!!
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