04 janeiro, 2011


CASTIGO
Ando descalça pela areia molhada,
com a face lavada
pela chuva que cai...

Caminho pela tarde fria,
recolhida de mim mesma,
deixando para trás
muito do amor que tive...

Peno de saudade
e grito mar a fora,
expurgando toda a dor
que teu amor me deixou.

E minhas lágrimas
onde estão?

Ah, essas ficaram
para serem choradas depois!

5 comentários:

Ana Júlia disse...

Esse é o grande problemas dos amores mal resolvidos.
Se pena mais do que se deveria, a vida torna-se um fardo muito pesado.
Há de se ter muita coragem e força para suportar as agruras de uma renúncia de amor.
Consigo avaliar o teu sofrimento querida!
Como sempre, amei mais esse poema.
Tu és a minha poetisa favorita.
Um abraço!

Emília Lemes disse...

É uma merda quando a gente se vê nesse estado. Por mais que tentemos não conseguimos esconder de nós mesmos a dor e o sofrimento.
Quantas vezes choramos escondidas, até mesmo por vergonha. Por sermos fracas e apaixonadas.
É terrível!
Desejo que consigas.

Anônimo disse...

Bota castigo nisso!!!!

LILICA disse...

Lágrimas para serem choradas!!!
Larga disso e sorria... Escandalosamente sorria para a vida!
Te permita sorrir por ti mesma.
Bjs!

Irene disse...

Elenara a Lilica tem razão. Sorria, pois assim os teus males se vão mar a fora.
Joga nas águas do mar tudo de ruim que te atormenta e verás que a tua vida é ainda maravilhosa.
Beijus!