
Ônus!
Por trás desse meu
sorriso debochado,
quase um escracho,
escondo a dor
de um amor
tão delicado!
Uma dor maliciosa,
sapeca, quase sublime,
que mexe e remexe
na minha saudade,
fazendo-me desejar
que surja dentro da noite,
um novo chamado,
para outra traição!
É uma dor tão generosa
que só de imaginá-la,
consigo retratá-la em poesia!
Palavras,
versos sem rimas
poemando às horas
dos meus dias de esperas,
mesmo sabendo que amanhã
será um outro dia,
de terrível solidão!