16 fevereiro, 2008


É assim!

É bem assim quando se põem fim
a um tempo de amor e convivência,
são farpas aqui e acolá com todo mundo
metendo a colher no que era para ser
o nosso maior segredo.

São estranhas as mãos que “protegem”
esse tempo sofrido e por puro deleite
erguem muralhas, muros e barreiras,
e ao nosso lado fazem vigília.

Acampam dia após dia em nossas vidas,
não dando espaço para as recaídas,
normais quando foram tantos os anos
de amor, parcerias e transtornos!

É bem assim quando se aparta,
cada um para o seu lado...

Leva-se mágoas e amigos,
deixa-se a morrer uma saudade,
que teimosa insiste em não morrer!

5 comentários:

Anônimo disse...

É assim, desse modo que amizades se vão, amores se perdem ficando pelo caminho histórias mal acabadas e amores não resolvidos.
É bem assim mesmo!!!
Quanta energia se perde nessa proteção que amigos fazem...
Nem sabem eles o mal que causam!!!!!!!!

Anônimo disse...

Desses protetores, quero uma grande distância...
Eles são foda, incapazes de avaliarem o que realmente acontece.
Parabéns pelo belo poema.
Elenara!
Como sempre você atende em cheio o quê o nosso coração necessita.
És um ás de ouro nesse carteado da vida.
Continua escrevendo, fazendo nossas as tuas palavras.
Bjos!

Elenara Castro Teixeira disse...

Karla e Ana Júlia!
Gosto demais das visitas que vocês fazem ao "PHOEMAHS" e dos comentários que deixam.
Obrigaduuuuu!!!

Rui Caetano disse...

Olhar o amanhã sempre com outro olhar. Buscar um olhar outro deve ser o caminho.

Anônimo disse...

Que grande verdade!!!

"É bem assim quando se põem fim
a um tempo de amor e convivência,
são farpas aqui e acolá com todo mundo metendo a colher no que era para ser o nosso maior segredo."

Parece até um bando de urubus esperando que alguém caia, para que todos se debrucem em cima desse prato feito e em volta todos dançarem a dança da morte.
Estamos assim assim de pessoas com esse perfil.
Teu poema é a essência dessa verdade.
Meus parabéns minha poetisa!!!!!