Presságio!
Passe o tempo que tivermos de viver
sempre haverá em nós um sinal
que ali o amor anoiteceu, iluminado,
com estrelas faiscantes sinalizando
todos os contornos dos nossos corpos!
Foram tantas as entregas,
tantos os atalhos,
que nem sabemos
o que nos encantou,
se o encaixe do amor perfeito,
ou o prazer do amor já feito!
Fetiches de amores descobertos
num simples olhar malicioso,
faziam de nós amantes famintos
de afetos, beijos e mistérios!
Tudo era permitido,
até saborear tua geografia,
era uma delícia!
Junto fizemos um tempo,
que hoje nos acompanha
quando a verdade estampa
na nossa face, a saudade!
Ainda tiramos a limpo
essa estória interrompida,
que de tão límpida, ainda brilha!
4 comentários:
Fico impressionada contigo, que mesmo em tempo de “dia de finados”, teu “Presságio” seja de amor por um alguém ainda maior, que te encanta e que a simples lembrança dele te faça criar lindos versos.
Deverias escrever um livro, pois sem dúvidas tens talento de sobra para, isso!
Achei uma beleza quando descreves em teus versos que a geografia desse alguém é uma delícia e que os contornos desse corpo foi o teu alimento.
Emociona-me o teu romantismo e o modo como o exaltas, sempre!
Que pessoa abençoada deve ser quem tu amastes desse jeito, pois na certa ela é reconfortada todos os dias quando lembra de você!
Parabéns pela belíssima poesia!
Ana Júlia!
Tuas palavras emocionam meu coração!
Valeu, poeta!
Beijossssssssss!!
Ah! A saudade!
Nossos mais belos poemas estão grávidos de saudades, a saudade que leva e a saudade que trás; leva nosso pensamento para além da imaginação, para onde nossos olhos já não podem ver, e a saudade que trás, tudo o que perdemos de uma maneira ou outra, para tão perto que quase conseguimos ver novamente quem já não vemos e sentir todo o sentimento que nos parece tão distante, ali, dentro de nosso peito, da nossa cabeça, outra vez tão distante e tão presente.
Ah! os sentimentos, a saudade!!! Bjus...
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