04 outubro, 2006

Aquela Noite!

Enquanto te prendem no grito,
no jeito bem típico de quem
se apodera de tudo, eu te solto,
deixo livre o teu caminho!

Sem pressão, na maciota, eu espero
sem pressa, que a verdade chegue
consistente e sem que se negue,
nosso momento aconteça!

Depois daquele agosto
não vai ser qualquer desgosto,
que vai me tirar o brilho!

Podes ficar nessa,
se o medo te impede,
mas antes que anoiteça
os sonhos em nossa vida,
muita vida vamos viver,
pois só nós sabemos
o que foi aquela noite!

10 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindo este poema! Você é abençoada pelo dom das palavras.
Abraços, Vera Coelho

Anônimo disse...

Lindo, muito lindo seu poema!

Anônimo disse...

Oi amiga!!!
Continua brincando com as palavra! És mestra nesta "brincadeira" e nós, teus leitores continuaremos nos deleitando com poemas tão lindos...
Espero que breve muitas outras pessoas tenham o mesmo privilégio que nós, através, é claro, de um livro teu nas livrarias!!!
Beijos...

Elenara Castro Teixeira disse...

Lenir!
No meu Perfil, verás que escrevo que sou uma pessoa eternamente enamorada das emoções e das paixões e que elas me mantém viva para os meus afetos e para os meus amores!
Sou assim visceral no sentir e no viver as minhas emoções e em função desse meu jeito, amo muito mais do que sou amada e assim meio esgualepada de saudade, vou construindo meus poemas como catarse para a minha dor!
Só assim consigo ir vivendo e encantando com amor a minha própria emoção!
Fico extremamente feliz que tenhas captado toda a essência da minha poesia!
Um abraço carinhoso!
Bjs!

Anônimo disse...

Elenara!!!
Sorte tua ter uma natureza assim, escancarada, ama e se entrega ao amor, as emoções, isto a teu jeito dá sentido a tua vida e fôlego sempre novo para recomeçar quantas vezes for preciso, para ti a saudade é mais um incentivo. Infelizmente, para mim é diferente, sou feita de saudade, vivo mergulhada no passado, amei apenas uma vez e até hoje vivo do que restou deste amor.
Mas não me lamento, a saudade é meu alimento, já me acostumei, embora tenha consciência de que a vidas me espera e eu posso recomeçar a qualquer momento.
Só não sei se quero...
Beijos!!!

Elenara Castro Teixeira disse...

Mas bah!!
Se a vida continua e os nossos amores estão no passado ou já partiram, temos que nos manter vivas, pois só assim a emoção dos nossos amores não se afastam da gente, mas isso não deve nos inibir a procura da felicidade!
Bjs!

Anônimo disse...

Querida!
Como é bom chegar depois de ter votado, cansada da viagem e encontrar no teu Blog esse belíssimo poema, que lindo!
Falas tão amorosamente de um encontro acontecido entre dois corações apaixonados que sinto quase o coração bater...
Como deve ter havido magia entre vocês, pois sentimentos de amor são sempre insuperáveis, seja em que momento for, mais ainda se houver um empecilho, uma terceira pessoa no meio dessa relação de amor, amor esse, que pelo visto o tempo não deixou no esquecimento! Quando dizes ”Podes ficar nessa, se o medo te impede, mas antes que anoiteça os sonhos em nossa vida, muita vida vamos viver, pois só nós sabemos o que foi aquela noite!”, estás falando de uma grande verdade...
O amor quando deixa marcas e saudades, nunca deixa de fazer sentido na vida da gente e pode passar luas e luas que um dia a verdade vem e ninguém segura, nem casamento respeitoso e acomodado suporta a ânsia de se querer encontrar a emoção maior das nossas vidas.
Aquele amor que nos deu vida e brilho e que em algum momento da vida deixamos escapulir!
Que bom que esse alguém se permitiu viver nesse Agosto, o gosto doce do amor...
Certamente, é só uma questão de tempo!
Essa verdade fará a diferença, pode ter a certeza, minha amiga poetisa!
Bjs!

Elenara Castro Teixeira disse...

Ana Júlia!
Como sempre teus comentários são especiais!
Sempre achas o verdadeiro sentido para o que escrevo!
Admiro demais essa tua capacidade de pinçar a essência das minhas emoções!
Tu és a minha consciência poética.....eheheheheh!!!
Meu abraço carinhoso e mais uma vez obrigaduuuu!!!!

Anônimo disse...

A magia das tuas palavras é o alimento para minha alma.
Te gosto demais!
Bjs.

Anônimo disse...

Essa liberdade na real é a que prende mais do que nó de marinheiro.
Viajei nas tuas palavras.