Mãe!
O ser humano tem como experiência maior da sua vida, duas grandes perdas:
A primeira quando nascemos e deixamos o ventre que nos acolheu, protegeu e com total egoísmo, desfrutamos dos silêncios, das delicias e de tudo que com sofreguidão sugamos para nos mantermos, vivos, fortes e valentes, para no final dessa etapa, como bebes inocentes, dependentes e chorões, sairmos mundo a fora, num só grito: Puro desespero, por estarmos indefesos e famintos, entregue a uma outra etapa, que nos fará gulosos pelo seio materno que pela vida inteira nos alimentará com todas as nossas referências.
Cert0s ou errados, pouco importa, é a nossa herança genética!
A outra, é quando pensamos que somos senhores da vida, adultos e tão plenos de nós mesmos, capazes das maiores atrapalhadas para alcançar todos os sonhos, propostos pela sociedade que nos faz Pessoa!
Nessa hora é que descobrimos que muito de nós, ficou naquele ventre que nos embalou, aqueceu, protegeu e que de um modo todo seu, nos amou com o melhor de todos os nossos amores!
Quando uma mãe, se perde, parte de nós se vai nessa partida. Nunca seremos os mesmos...
É nessa descoberta que a dor do amadurecimento chega!
Felizes são os que ainda tem um abraço, um sorriso, um afago, um colo de uma mãe velhinha, para poder chorar com ela, até mesmo das suas próprias dores!
Sou parceira também nessa tua dor!
Texto em homenagem ao Profº Pedro Aguirre
Um comentário:
Todos nós tivemos mãe e alguns, infelizmente,
já a perderam.
bjs
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