Ela braba, eu tão triste,
Ela triste, eu tão só...
Ela doente, eu adoecendo,
Ela querendo vida,
Eu morrendo aos poucos...
Que vida é essa
Que levou o meu sorriso
E deixou o meu pranto
Cada dia mais intenso...
Ela longe, mas tão perto,
Eu tão perto e tão distante
Do alcance do seu braço...
Que vida é essa que me deixa
Muito longe do teu abraço!
Que vida é essa?
Onde foi que deixamos
Escondida aquela gargalhada
Que nos fazia bem e nos aquecia a alma?
Onde ficamos no tempo
Deixando a vida passar,
Assim como ficamos,
Sem ao menos um abraço na despedida?
Onde?
PS: Não repara, é só um modo de confundir com palavras a minha tristeza e o meu soluço, esse grito que sufoca a minha voz e de forma silenciosa faz a minha alma lagrimar. Tô doída, não no corpo, mas no sentimento que agasalho por alguém que sempre quando quer me vira as costas e me fecha a porta. Tô ao léu, no relento, sem nenhuma estrela no céu, só com aquela que tenho tatuada no meu braço com o H da minha MUSAH...
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