QUANDO
Quando olho no espelho
e vejo os meus detalhes,
descubro os entalhes
que o tempo deixa,
que eu não me queixo,
mas percebo e me deixo
levar pelas quimeras!
Quando olhos minhas mãos
percebo que elas não são
a força que te conduzia,
mas apenas duas mãos
num pedido de socorro!
Quando olho pros meus olhos
e vejo que o brilho que havia,
ficou no teu adeus,
tenho raiva de mim mesma
por ter sido tão leal!
Deveria ter sido como todos
que provaram e foram embora!
Que ironia!
2 comentários:
Elenara!
Escrevi esse poema em 2008, e quando reli, me lembrei de ti... Olha só:
DOS GRILHÕES
teus grilhões são auto impostos
tua vida, sempre tua
ja decida, e passo a passo
teus grilhões então destrua.
Viva a vida simplesmente
de momento a momento
sem prisões auto impostas
sem tristeza, sem tormento
Fica bem, ok?
Ivania
Ivânia!
Ah minha querida!
Como seria a vida sem esses grilhões que nos amarram a vida, como seria o amor sem esses grilhões que nos levam às lágrimas, como seria a vida do poeta se não houvessem esses grilhões a lhe atormentar a vida?
A vida não seria nada...
Mas viver a vida sem prisões auto impostas, sem tristeza, sem tormento, é ter vivido a vida sem um amor a lhe encantar a alma.
O grande problema minha amiga é que, quando amamos no outro o nosso ideal de amor, tudo se complica, pois o melhor do amor do outro está na nossa cabeça, no nosso coração e não no objeto do nosso amor.
Sendo assim, somos capa e capacho de quem se deixou amar, pelo nosso amor.
Se alimentam do nosso melhor e se vão, não importando-se com a tristeza que fica em nosso coração.
Estou assim, sem uma palavra para me confortar a alma...
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