ERVA DANINHA
Que as palavras proferidas
em tão áspero português
e que me abriu tantas feridas
na alma, se percam de mim
e da minha memória,
pois talvez assim, eu consiga
recuperar a minha alegria.
E dizer que no começo
você me fazia rir,
um riso solto, largo, feliz!
Hoje me nega a palavra
e sem jeito faz terra arrasada,
e como um trator Caterpillar, lavra
o meu amor da tua vida,
sem o menor cuidado,
como se eu fosse erva daninha
a prejudicar tua vida!
Eu sofro hoje o cão
por esse desfecho,
mas nunca te esqueça
de como foi nosso começo!
A vida querida, há de mostrar
na tua própria carne,
que a vida e o amor
são muito mais que uma dança
que te leva a cama!
Vou tentar buscar não sei onde,
forças para sobreviver,
vou aos trancos e barrancos
te extirpar da minha vida,
mas eu te arranco do coração,
desse mesmo que por desgraça,
ainda teima e não se deixa abater!
Um comentário:
Erva daninha nada, tu és primavera, flores perfumadas, lindas e delicadas e se existe alguém danoso nisso tudo, podes crer que não é você.
Muito torci por vocês duas desde muito tempo, mas estou começando a crer que o melhor mesmo é você sofrer agora, mas se libertar de vez desse amor quase bandido da tua vida.
Seja livre, pois pelo visto, ela não mudará jamais...
Chance ela teve de segurar esse amor tão bonito, mas enfim, a vida escreve certo as nossas tarefas.
Cabe-nos fazê-las!
Elenara!
É uma delícia ler as tuas poesias, elas são tão apaixonadas, tão doloridas que até sofro junto contigo.
Não desanimes, lute!
Um beijo carinhoso!
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