RABO DE FOGUETE
Se eu olho
nos teus olhos,
vejo estrelas e cometas
e na luz das tuas luas,
eu fico nua,
eu fico puta,
eu me entrego!
Sou fase,
meio,
metade,
boca,
dente,
sou lua,
língua crescente,
nas crateras do teu corpo!
Sou cometa,
sonho
e meta
nessa tua descoberta,
pois me atiro
em linha reta,
feito rabo de foguete!
Quando chego
deixo um rastro
de delírios no teu corpo,
pois minha boca esfomeada
na procura do teu mel,
deixa tua mente tatuada
das delícias que provoco!
És minha cara metade,
a outra cara de mim mesma,
que se atira e se desdobra
pra me dar felicidade!
Somos nesse vai vem
de prazeres, somente
mulheres que se ardem
de tesão pela outra!
Somos ímpares e singulares,
nada além
que duas mulheres!
2 comentários:
Elenara!
Ímpares e singulares, são nossos amores vividos, sonhados e que nos levam, sempre, emocionados a diversas caudas de cometas!
Belíssimo poema (no teu caso isso é uma redundância)!
Beijos!
Paulo Vilmar!
Que delícia de comentário.
Como sempre és gentil e afetuoso.
Muito obrigado por tuas palavras, fico por demais feliz com elas.
Gratifica-me saber que és meu leitor nesse meu espaço modesto de virtualidade.
Volte sempre!
Um abraço!
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