24 novembro, 2007

Lupa!

Guardo teus segredos
como pérolas amorosas,
dádivas preciosas que ficaram
do nosso tempo de amor!

Guardo tuas lágrimas
no meu peito choradas
e que no calor dos afetos,
beijadas uma a uma, saboreadas!

Guardo nas entranhas
os aromas perfumado das maçãs,
corpos incendiados, acessos,
nas chegadas das manhãs!

Guardo palmo a palmo
teu corpo fotografado
e de saudade revelado,
sempre que me acalmo
relendo o meu passado!

Sou o meu próprio laboratório!

3 comentários:

Paulo Vilmar disse...

Elenara!
Aguardo com ansiedade tuas poesia, escreves sobre o mesmo tema, mas te renovas e brilhas de maneira intensa. É neste laboratório que experimentos tornam-se realidades.
Beijos...

Elenara Castro Teixeira disse...

Paulo!
Agradeço sensibilizada tuas palavras que para mim são muito importantes.
Sei que muitas vezes somos possuídos pela mesma emoção e paixão, mas sempre o momento é que dita as cores das nossas dores, dos nossos amores, alegrias, ritos, mitos e fantasmas...
Esse é o grande mistério das emoções e palavras!
Obrigaduuuu!!!!

Anônimo disse...

Puxa!!
Você é uma máquina de poemar palavras...
Que barato!!!
Parabéns!